27 de junho de 2014

Minhas palavras sobre a nova full frame Nikon D810

   Saiu a sucessora das D800 e D800E e desta vez não teremos dois modelos, apenas um e sem o filtro OLPF. A Nikon D810 surge para ser a nova proposta da Nikon de câmera DSLR para competir com médio-formato e há grandes inovações nos vídeos se tornando uma das melhores opções para cinegrafistas profissionais, ao lado da Sony A7S, Panasonic GH4 e da Canon 1D C.
Parruda câmera Nikon D810
   A Nikon D810 possui corpo em liga de magnésio e é equipada com sensor CMOS de 36.3MP (FX com resolução total de 37.09 megapixels); possui 51 pontos de foco (sendo 15 pontos cruzados); sensibilidade ISO 64-12800 (expansível até 32 e 51200); o tempo de exposição varia entre 1/8000 e 30 segundos incluindo modo bulb e a velocidade de sincronia com flash é de 1/250; processa arquivos RAW de 12 ou 14 bits (RAW de 12 bits disponível em tamanhos menores); o modo contínuo é de até 5fps em formato FX, podendo chegar a 7fps em formato DX; o flash possui número-guia 12; faz vídeos Full HD com taxas que variam entre 24 e 60fps e HD em formato MOV limitados a 20 minutos (ou 10 minutos em alta qualidade) com som estéreo; seu LCD mede 3.2 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para 1200 fotos por carga.
Design padrão das full frame Nikon
    Um dos destaques da Nikon D810 é a possibilidade de se fazer vídeos sem compressão, ideais para quem faz vídeos profissionais, e a câmera dispõe de uma saída HDMI permitindo que se grave o vídeo em alguma unidade externa e também se veja o vídeo em algum monitor ou TV. Outra possibilidade é a de gravar ao mesmo tempo o vídeo com compressão em uma unidade externa e sem compressão no cartão inserido na câmera, seja ele Compact Flash ou SD. A câmera é compatível com os adaptadores wi-fi e GPS disponíveis da Nikon. Seu obturador composto de kevlar e fibra de carbono possui vida útil estimada em 200 mil cliques. Disponível no exterior a partir do final de julho ao custo de 3300 dólares.
Painel traseiro com muitos botões e grande monitor LCD
   Opinião do blogueiro: É uma câmera bastante ousada, assim como foram suas duas antecessoras, mas a diferença é que agora atinge-se uma outra fatia do público que são os cinegrafistas. A maioria dos fotógrafos de eventos prefere a D4 ou a D610 (falando apenas em full frame) pois raramente precisam de grandes impressões e quem precisa ainda prefere os médios-formatos. Há entrada para microfone externo e a captação de áudio não seria um problema. A qualidade de imagem é inegável e fico curioso em saber como a D810 se comporta com o ISO 32 que não me lembro de ter visto antes em qualquer outra câmera digital. Super recomendada para quem precisa, além de fotos de altíssima qualidade em grandes ampliações, de vídeos de qualidade profissional, ainda que não esteja disponível a resolução 4k, que para muitos profissionais da área é desnecessária.

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23 de junho de 2014

Objetivas Sigma e Tamron 17-50mm f/2.8

   Tenho lido muito sobre estas lentes nos inúmero grupos de fotografia do Facebook e por isso resolvi falar sobre elas, mas confesso que já deveria ter falado sobre elas há muito mais tempo. Hoje corrijo essa falha e mostro aos leitores duas objetivas claras por toda extensão de seu zoom, ideais para quem fotografa eventos, com custo bem mais baixo do que as lentes que considero ideais para eventos usando câmeras com sensor APS-C. E até mais baratas do que estas aqui, mas é preciso os fotógrafos se livrarem do preconceito que há contra as lentes das marcas consideradas "paralelas" e também entender que não dá para encontrar lentes claras com zoom das marcas oficiais (nem usadas) na faixa de preço destas duas.
Sigma 17-50mm f/2.8
   A Sigma 17-50mm f/2.8 EX DC OS HSM (equivalente a 27-80mm para Canon e 25.5-75mm para Nikon, Pentax, Sigma e Sony) possui construção interna de 17 elementos (sendo 2 FLD de baixa dispersão, 2 asféricos, e 1 asférico híbrido) em 13 grupos; possui estabilização óptica de 4-stop; abertura mínima f/22; diafragma circular de 7 lâminas; distância mínima de foco de 28cm; diâmetro para filtro de 77mm; mede aproximadamente 8.3 x9.2cm e pesa aproximadamente 565 gramas. Nas versões para Pentax e Sony não há estabilizador de imagem; nas câmeras Pentax que não suportam HSM não haverá autofoco; apesar de ser uma lente desenvolvida para câmeras com sensores APS-C, encaixa normalmente nas full-frame mas haverá formação de vinheta.
Tamron 17-50mm f/2.8
   A Tamron SP 17-50mm f/2.8 XR Di II VC (mesma equivalência acima) possui construção interna de 19 elementos (sendo 2 de baixa dispersão, 1 extra refrativo e 3 asféricos) em 14 grupos; possui estabilização óptica de 4-stop; abertura mínima f/32; diafragma circular de 7 lâminas; distância mínima de foco de 29cm; diâmetro para filtro de 72mm; mede aproximadamente 8.03 x9.5cm e pesa aproximadamente 570 gramas. Nas versões para Pentax e Sony não há estabilizador de imagem; nas câmeras Nikon é necessário que tenha motor de foco para que seja possível o autofoco; apesar de ser uma lente desenvolvida para câmeras com sensores APS-C, encaixa normalmente nas full-frame mas haverá formação de vinheta. Atenção pois há uma versão dela mais barata, sem o VC (estabilizador de imagem).
Foto retirada do site do fotógrafo Matt Rogers
   Há vantagens e desvantagens em cada uma delas, vejam qual se encaixa melhor no que procuram e atenção aos preços, dá para encontrá-las a partir de 1400 reais aqui no Brasil. As siglas EX (Sigma) e SP (Tamron) indicam que fazem parte das lentes de mais alta qualidade destes dois fabricantes. Como a Sigma vem redesenhando todas as suas lentes, pode ser que esta versão citada aqui no blog seja descontinuada em breve. Vejam uma comparação delas na prática no site do fotógrafo Matt Rogers.

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18 de junho de 2014

Cuidando do seu equipamento

   Por mais cuidadoso que você seja ao trocar as lentes da sua câmera, sempre existe o risco de entrar alguma poeira, e isso pode prejudicar a sua câmera e também aparecer nas suas fotos. Eu não aconselho a limpar você mesmo o sensor, se você não tiver experiência com isso. Existem muitos tutoriais na internet explicando como limpar, mas, sinceramente, sua câmera é um equipamento muito caro para você arriscar, sem nunca ter feito ou ter visto alguém fazer, e acabar comprometendo o sensor. Esse serviço não é muito caro e algumas lojas até mesmo não cobram para fazê-lo.

   Já a limpeza das lentes é bem simples. E é importante mantê-las sempre limpas, fazendo a limpeza adequada após o uso. Para isso existem kits de limpeza, à venda em qualquer loja de produtos fotográficos. O kit é composto por um líquido (não use, ele não é necessário e “meleca” a lente toda!), um pincel, um borrifador e uma flanelinha. Ao chegar em casa de um passeio ou ensaio fotográfico, limpe sempre suas lentes antes de guardá-las. 

   Outra dica que eu recebi há tempos, e que passo para vocês, é levar com você um pincel macio. Existem também uns lenços descartáveis, específicos para limpeza de lentes. Mantenha o pincel ou os lenços em sua mochila fotográfica e, sempre que possível, limpe a parte da lente que encaixa na máquina, rapidamente, antes de encaixá-la na máquina.

   Nunca é demais lembrar que é melhor evitar a troca de lentes em lugares de muito vento, poeira ou na praia. Se for inevitável fazer a troca nessas condições, proteja o corpo da máquina e também a lente durante a troca.

   Eu me chamo Claudia D’Elia e sou fotógrafa autoral e “amadora”, no mais amplo sentido da palavra! Vou trazer para vocês, aqui no Foto Fácil, dicas, truques, quebra-galhos, informações e tudo mais que eu puder sobre esse assunto que amamos: fotografia! Se você quiser conhecer mais do meu trabalho, visite e curta minha página no Facebook https://www.facebook.com/claudiadeliafotografia

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13 de junho de 2014

Panasonic FZ1000 pode ser a melhor superzoom de todos os tempos

   O título da matéria pode parecer meio sensacionalista, e de fato é, mas há motivos para isso já que estamos diante da primeira câmera superzoom na história dotada de sensor medindo 1 polegada. Para se ter ideia deste feito, outras câmeras que usam sensor deste tamanho são as aclamadíssimas Sony RX100 e suas sequências, as questionáveis (não por sua qualidade, mas por seu preço) Sony RX10 e todos os modelos do sistema mirrorless Nikon 1, além da recente Samsung NX Mini.
Dá para reparar perfeitamente na rosca ao redor da lente da Panasonic FZ1000
   A Panasonic FZ1000 é equipada com sensor CMOS de 20.1MP (1 polegada com 20.9MP de resolução total); sua objetiva Leica com 16x de zoom cobre distância focal entre 25-400mm com abertura f/2.8-4.0 e macro de 3cm; possui estabilização óptica; sensibilidade ISO 80-25600; o tempo de exposição varia entre 1/16000 e 60 segundos, incluindo modo bulb de até 120 segundos; modo contínuo de até 12fps; produz arquivos RAW e possui wi-fi e NFC integrados; possui anel que pode ser usado para controle de foco e zoom; o alcance do flash é de até 13.5 metros e possui sapata para flash externo; faz vídeos Full HD com taxa de 50fps em formato AVCHD e em resolução 4k em formato MP4, ambos com som estéreo (possui entrada para microfone externo); possui monitor LCD móvel de 3 polegadas e visor eletrônico; é alimentada por bateria com capacidade para 360 fotos por carga; e sua lente possui rosca para filtros de 62mm.
:Dois dials e o agradabilíssimo anel de controle de foco/zoom
   Peço que os leitores prestem muita atenção neste parágrafo para que não sejam feitas comparações erradas com a Panasonic FZ200 que, na minha opinião, não é antecessora da Panasonic FZ1000, faz parte de uma categoria inferior. Para que fosse possível utilizar um sensor tão grande em uma superzoom sem aumentar drasticamente seu tamanho e peso, fica óbvio que algumas coisas precisaram ser sacrificadas. A primeira, e que logo alta aos olhos, é o zoom de "apenas" 16x; a segunda é a abertura de f/4.0 em tele, em vez da abertura constante de f/2.8; a terceira é o macro que agora é de 3cm; e a quarta (e que considero principal) é a diminuição da duração da bateria de 540 para 360 imagens por carga. Não há evolução sem alguma perda, neste caso específico. Prevista para final de junho/início de agosto ao custo de 900 dólares.
Entrada para microfone externo e controle do anel para alternar entre foco e zoom
   Opinião do blogueiro: Certamente é uma câmera que deixa muitos céticos (como eu) de queixo caído pois ela engloba alguns dos elementos mais desejados por quem deseja usar uma superzoom: uma lente de muita qualidade, rosca para filtros, sensor grande, anel de foco/zoom, RAW nativo e wi-fi. Uma câmera quase completa (sempre falta algo) mas que está muito próxima do que considero a perfeição para uma superzoom. É uma câmera relativamente barata, e faria eu aposentar minha Sigma 18-250mm. Preciso dizer que está recomendada?
Muitos botões e controles para facilitar a vida do usuário
   P.S.: Não sei se o motivo é a falta de informações no site oficial da fabricante (que outrora já foi o mais completo de todos, mas inexplicavelmente hoje é um dos piores) mas sites importantes estão mostrando informações desencontradas como a presença de touchscreen em seu monitor LCD e grande angular de 24mm. Eu não confirmo estas informações, a da grande angular é facilmente verificada olhando a câmera de frente; e o touchscreen não é algo que uma fabricante iria ignorar em uma câmera top de linha.

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10 de junho de 2014

Lytro Illum

   Quem lembra da câmera Lytro, aquela que um dia chamei de câmera de preguiçoso? Pois bem, hoje ela já não é mais assim, houve uma gigantesca evolução e agora há um verdadeiro absimo entre o primeiro modelo e a Lytro Illum que foi lançado em 2014. A fabricante anunciou algumas especificações da câmera que continua fazendo o que prometia desde o início: fotografar primeiro e focar depois.
Agora a Lytro Illum se parece realmente com uma câmera de verdade, e não com uma lanterna
   A Lytro Illum é equipada com sensor plenóptico CMOS de 40 megaray (1/1.2 de polegada com fator de corte 3.2x e resolução nativa de 7728x5368 pixels); sua objetiva 8.3x de zoom cobre distância focal entre 30-250mm cm abertura f/2.0 constante e macro de 0cm (aceita filtros de 72mm); fotografa na proporção 3:2; o tempo de exposição mínimo é de 1/4000 (a fabricante ainda não divulgou o máximo); possui sapata para flash; possui wi-fi e roda sistema operacional Android em um processador Qualcomm Snapdragon; faz fotos em 3D e produz efeitos tilt-shift; seu monitor LCD inclinável e sensível a toque mede 4 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade não divulgada. Seu corpo é feito em magnésio e alumínio enquanto o grip e o anel ao redor da lente são de silicone.
Grande monitor LCD com tecnologia touchscreen
   Opinião do blogueiro: agora cheia de botões para facilitar o uso de controles manuais, é uma câmera que agora tem cara e jeito de câmera. Não é mais uma câmera de preguiçoso, vai exercitar a criatividade de muita gente, mas por um preço salgado de 1600 dólares. Recomendada para quem tem dinheiro sobrando e pode bancar essa "brincadeira".

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6 de junho de 2014

Mural maio/2014

   Neste mês de maio percebi que está acontecendo um fenômeno no nosso grupo no Flickr: está entrando cada vez mais gente, mas o número de fotos não aumenta na mesma proporção, muitas pessoas entram para o grupo mas não compartilham nada, e nem possuem fotos em seu perfil. Vamos fotografar, galera! Lembrando que para sua foto aparecer aqui no mural basta compartilhar com nosso grupo no Flickr, e precisa estar com dados EXIF disponíveis.

João Francisco Severo usando Canon T3i + 18-55mm f/3.5-5.6

Bruno Acosta usando Canon T3 + Sigma 10-20mm f/4.0-5.6

Marcelo Seixas usando Fuji HS50

Henrique Stel usando Fuji XQ1

Reinaldo Ziviani usando Panasonic ZS8

Carlos Kiffer usando Canon 5D Mark II + 17-40mm f/4.0

Estatísticas e curiosidades da galeria:
  • Das 6 fotos, 3 foram feitas usando câmeras reflex e 3 feitas com compactas
  • A marca mais usada foi a Canon (3 vezes), seguida de Fuji (2 vezes) e Panasonic (uma vez)
  • Não houve modelo de câmera repetido
  • Também não houve repetição de lente
  • Repararam que a visualização das fotos mudou? Pelas setas laterais em cada foto dá para ver outras do mesmo autor
  • Primeira vez que temos um crânio animal na galeria
  • Vai ter Copa sim!
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3 de junho de 2014

Morre o mestre Luiz Cláudio Marigo

   Sou um cara que acompanha poucos trabalhos de fotógrafos de renome, talvez eu tenha levado muito ao pé da letra a ideia de criar uma identidade visual, um estilo próprio e tenha me esquecido que mesmo para isso eu precisava de referências. Mas eu tinha uma referência, e ela atendia pelo nome de Luiz Cláudio Marigo, morto aos 63 anos aqui no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e aprendeu a amar a fotografia e a natureza.
Foto: Site Sul Bahia News
   Buscando inspiração em ninguém menos que Henri Cartier-Bresson começou a se aventurar com a câmera de seu pai fotografando as ruas da Cidade Maravilhosa. Depois de muitos anos pelejando conseguiu um trabalho em 1975 que o levou ao Pantanal Matogrossense e mudou sua vida para sempre, ali ele encontrou o que queria fazer pelo resto da vida: fotografar animais silvestres.
Onça-pintada ou Jaguar / Luiz Cláudio Marigo
   Morto de forma estúpida, passou mal em um ônibus e foi levado até o Instituto Nacional de Cardiologia, hospital de referência em cardiologia localizado no bairro nobre das Laranjeiras, mesmo assim o atendimento não veio. E sabem por que não veio? Porque a porcaria do hospital estava em greve! Como bem disse o site da National Geographic, onde trabalhou durante anos, "o fotógrafo dos animais silvestres morreu vítima da indiferente selvageria urbana". Fiquei muito chocado e abalado quando soube que foi desta forma tão banal, podendo ser evitada.
Livro de sucesso do Marigo pela editora Europa
   Se você foi criança nos anos 80, o Marigo fez parte da sua infância e você nem sabe. Lembra dos chocolates Surpresa que vinham sempre acompanhados de uma foto de algum animal trazendo no verso uma ficha técnica detalhada contendo dados como o nome popular, família, nome científico, habitat, hábitos alimentares, reprodução e particularidades? Adivinhem quem fazia aquelas fotos?
Chocolate Surpresa e seus álbuns/ Blog dos Anos 80

   “A conservação da biodiversidade depende do conhecimento e do amor. O papel dos fotógrafos de natureza é despertar a consciência do homem para a incrível riqueza da vida na Terra, sua beleza e valor espiritual” (Luiz Claudio Marigo)

   Descanse em paz, mestre.

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2 de junho de 2014

Tutorial aplicativo Flickr para dispositivos móveis

   O Flickr, um dos maiores serviços de armazenamento de imagens do mundo, dá sequência ao seu processo de reformulação funcional e visual que foi iniciado com diversas mudanças em seu site incluindo disponibilidade de 1 terabyte gratuito para todos os usuários, novo painel gráfico disponibilizado por enquanto apenas em inglês, entre outras. Agora a mudança radical foi no aplicativo para dispositivos móveis com sistema Android (acredito que os outros sistemas operacionais móveis também receberam essa atualização) e esta matéria terá base no meu aparelho Samsung Galaxy Trend. Como é normal em alguns aplicativos, haverá pequenas diferenças no que pode acontecer entre um aparelho e outro mas o princípio básico é o mesmo

   A tela acima é a inicial do aplicativo, clicando no botão “Comece a usar” surge uma tela bem simples de login, é só acessar com sua conta do Yahoo. Atenção: na contramão da maioria dos aplicativos, o Yahoo aos poucos está suprimindo o login do Flickr pelo Google ou Facebook, então muita atenção neste momento pois o Yahoo direciona os clientes que utilizavam estes serviços para criar um novo login do Yahoo (com acesso total garantido ao seu conteúdo particular prévio). E a tela que surge a seguir permite que o usuário escolha entre sincronizar automaticamente suas fotos do Flickr ou não, e se isso será feito usando somente rede wi-fi ou também redes móveis.

   Passada esta fase se tem aceso ao ambiente do aplicativo com as últimas fotos postadas pelos seus contatos, e você pode alternar esta tela entre pesquisa, seu perfil e as atividades mais recentes (comentários e favoritos). No seu perfil também há acesso a seus álbuns e grupos, e abaixo do seu nome surge a informação de quantos seguidores você possui e quantas pessoas lhe seguem.

   O ícone da câmera, no canto superior direito é, talvez, o responsável pela mudança mais radical, e o que pode ajudar este aplicativo a se popularizar entre os usuários de dispositivos móveis que utilizam diversos outros. No meu aparelho ele habilitou o foco por toque na tela permitindo que se faça macro mais facilmente, no aplicativo padrão de câmera isso nunca foi possível. Talvez a razão seja o fato de meu aparelho permitir foco manual pressionando o botão de disparo, no aparelho da minha esposa (um LG Optimus L1 II) não consegui esse ajuste de foco, mas em um tablet Multilaser M10 consegui. Também é possível alternar entre câmera traseira e frontal, alternar entre foto e vídeo, e controlar o flash.

   Após o clique vem o pulo do gato, uma tela com duas opções de edição de foto. A primeira opção (representada por um pincel) permite ajustes de brilho, contraste, saturação, balanço de branco, exposição, saturação e orientação da foto. A segunda opção (representada por três círculos possui vários filtros de arte chamados Iced Tea, Brooklyn, Louisiana, Throwback, Papel de jornal, Lomo, Brim, Color Vibe, Super Fade, Dublin, Noir, Antigo e Bleached. Além de permitir também que se continue com o ajuste original.

   Após efetuar todas as edições desejadas na imagem, o usuário é direcionado a uma tela onde é possível nomear a foto, georreferenciar a foto (o Foursquare integrado ao app se encarrega de fornecer os nomes dos locais ao seu redor), enviá-la a algum álbum existente ou criar um novo, definir a privacidade da foto (quais serão as pessoas autorizadas a vê-la), e ainda compartilhar automaticamente com Facebook, Tumblr e Twitter. Depois é só clicar em compartilhar e está lá a sua mais nova foto no Flickr!

   Agora que já sabemos como fotografar por um dispositivo móvel usando o app do Flickr, vamos ver o que ele nos permite fazer com as fotos que já estão em nossa galeria. Voltamos à terceira imagem mostrada nesta matéria, a tela do nosso perfil que mostra nossas fotos. Clicando em qualquer uma delas surge uma tela em que é possível ver quantas vezes ela já foi comentada e favoritada e há um ícone com a letra “i” que mostra todas as informações da foto após clicar nele.

   Nesta tela é possível ver o nome da câmera e lente usadas na foto, além de acessar os dados EXIF contendo distância focal, modo de exposição, abertura, tempo de exposição, ISO, balanço de branco. Se a foto tiver sido georreferenciada aparecerá um pequeno mapa apontando o local onde foi feita a foto. Rolando a página para baixo ainda encontramos o título, descrição, autor da foto, álbuns e grupos onde ela se encontra, data e hora de quando a foto foi feita, tags utilizadas, informações de privacidade e quantidade de visualizações da foto.

   Voltando à tela anterior, ao lado do ícone “i” temos um ícone relacionado a compartilhamento com 3 círculos ligados por 2 linhas (vocês já o conhecem de outros sites e aplicativos) e ali está mais um pulo do gato deste app: agora ele permite que se compartilhe suas fotos do Flickr com qualquer outro aplicativo existente no seu dispositivo móvel que permita compartilhamento de imagens, incluindo o popularíssimo Instagram! Isso quer dizer que você pode repaginar, recriar, reeditar antigas fotos suas do Flickr no Instagram inserindo os efeitos e bordas que quiser.

   Para finalizar, agora o app do Flickr permite também visualização na horizontal, coisa que inacreditavelmente não era possível fazer com o app anterior. E como todo novo aplicativo, muitas pequenas mudanças ainda irão surgir e ele ainda é muito instável, algumas funções não ficam acessíveis a todo momento, há uma falha quando se faz o foco com o flash ligado (a tela fica totalmente escura depois e é preciso desfazer uma etapa para voltar ao normal), também há uma falha ao rolar a tela de informações da foto quando há um mapa nela e algumas partes da tela ficam apagadas, mas é de se louvar a atitude do Yahoo em tentar trazer de volta à vida um site que ficou parado no tempo durante muitos anos e agora vem tentando reconquistar seu espaço. Espero que tenham gostado e peço desculpas por eventuais falhas ao fazer o print das imagens e por ter ficado uma matéria longa demais, nunca havia feito uma assim antes.

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