29 de novembro de 2012

Velocidade e capacidade dos cartões SD e CF

   Depois de algumas evoluções com o passar dos anos e algumas tentativas de formatos proprietários que, (por motivos óbvios) foram perdendo força, caminhamos para uma quase padronização dos cartões de memória. Hoje todas as marcas utilizam largamente o slot SD (Secure Disk) mas as câmeras reflex dedicadas a uso profissional ainda usam o slot CF (Compact Flash). O Compact Flash é mais caro e difícil de encontrar mas não cai em desuso por ser mais seguro que o SD, ele continua sendo o único com um dispositivo seguro de proteção contra erro de escrita e seus contatos não ficam tão expostos quanto os do Secure Disk. Hoje já há cartões de memória com capacidade para armazenar até 256gb mas ainda é algo muito caro e desnecessário para a maioria dos usuários. Vejam esta tabela retirada do site da Lexar com a capacidade de armazenamento média destes cartões:

   Reparem que, para o usuário comum, um cartão de 16gb é mais do que suficiente mas eu reocmendo sempre que se tenha dois cartões para evitar qualquer surpresa desagradável ou um cartão para fotos e outro para vídeos e este para vídeos pode ser de uma capacidade maior (32gb por exemplo). É preciso ter em mente que as mídias de armazenamento digitais não possuem ainda o mesmo grau de confiabilidade das mídias analógicas, então não acho seguro ficar armazenando por muito tempo as fotos em um cartão de memória. Acho melhor fazer do cartão uma mídia de transição: fez uma sessão de fotos? Descarregue tudo em um pendrive, HD externo ou armazenamento online. Multiplique seus backups, não deixe as fotos por muito tempo no cartão de memória. Agora vejam a tabela abaixo que foi retirada do Amazon mostrando aas diferentes classes de cartões SDHC e suas aplicações:

   Também existe a categoria UHS que está no mesmo nível ou acima da Classe10 que é recomendada para modo contínuo de fotos em alta velocidade. Os cartões Compact Flash não seguem essa nomenclatura de classes, seguem apenas o fator de multiplicação que é uma nomenclatura mais comercial, como visto nesta tabela abaixo, retirada de um documento enviado pela Lexar:

Commercial x rating

Sustained sequential write speed*

60x

9MB/sec

66x

10MB/sec

80x

12MB/sec

100x

15MB/sec

120x

18MB/sec

133x

20MB/sec

140x

21MB/sec

150x

23MB/sec

200x

30MB/sec

300x

45MB/sec

400x

60MB/sec

600x

90MB/sec


   Hoje a Lexar já desenvolveu cartões, tanto CF quanto SD, com 256gb de armazenamento e também cartões que já contam com o fator multiplicador de 1000x gerando uma velocidade absurda de processamento. Estes cartões serão, no futuro quando os preços baixarem um pouco, a opção certa de mídia de armazenamento para quem trabalha com vídeos em câmeras digitais.

26 de novembro de 2012

Casio ZR1000, ela irá te surpreender...e muito!

   Muita gente não sabe mas a Casio é hoje a fabricante de câmeras digitais que mais oferece opções de controles manuais em suas compactas sem serem as grandes e pesadas superzoom que cada vez mais inflacionam o mercado da fotografia digital. Vale lembrar que a Casio tem um modelo super popular, a QV-R100, dotada de controles manuais que é facilmente encontrada por menos de 200 reais nas lojas de fotografia. Mas ela tem outros atrativos não tão fáceis de serem encontrados nas concorrentes.
Disponível nas cores branca, preta e vermelha
   A Casio ZR1000 é equipada com sensor CMOS de 16.1MP (1/2.3 de polegada com 16.8MP de resolução total); sua objetiva com 12.5x de zoom cobre distância focal entre 24-300mm com abertura f/3.0-5.9 e macro de 1cm; possui estabilização pelo sensor; sensibilidade ISO 80-25600; o tempo de exposição varia entre 1/2000 e 15 segundos; modo contínuo de até 3fps; possui controles manuais e faz panorâmicas com um só clique; o alcance do flash é de até 4.7 metros; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato MOV e som estéreo; possui monitor inclinável de 3 polegadas; é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 470 fotos por carga.
Poucos botões mas a presença do anel na lente pode compensar isso
   Esta câmera ainda conta com algo que muitos usuários de câmeras reflex sentem falta na enorme maioria das compactas: um anel de zoom ao redor da objetiva. Este anel ainda pode ser configurado para mudar a compensação de exposição, o tempo de exposição, o balanço de branco e até o foco manual. O seu monitor LCD inclina a 180º permitindo autorretratos sem falhas e ela ainda faz vídeos em super câmera lenta com taxa de 1000fps! Mas não é só isso, diriam os antigos comerciais de telemarketing, o sistema de processamento HS promete delay quase inexistente entre o tempo de disparo e o clique propriamente feito de 0.26 segundos. É ou não é surpreendente esta câmera?
LCD inclinável em 180º ideal para autorretratos
   Opinião do blogueiro: Possui a grande angular de 24mm combinada com um supermacro de 1cm e abertura acima da média das compactas com controles manuais de pequeno porte. O zoom é razoável e o ISO de 25600 deve entregar uma qualidade muito pobre de imagem mas ele está lá para alguma ocasião de emergência assim como o LCD inclinável tem sua utilidade e a panorâmica de um só clique que virou moda. O anel multi-função incluindo zoom e foco é uma maravilha, a duração da sua bateria é um pouco acima da média e o único porém fica sendo a falta de um grip lateral para melhor pegada da câmera. A Casio não possui tradição em lentes mas o esforço dela em produzir câmeras de qualidade é impressionante. Se ela custa menos ou, no máximo, o mesmo preço de concorrentes de mais nome, totalmente automáticas e de qualidade duvidosa, por que não dar uma chance a esta belíssima câmera? Totalmente recomendada na data desta postagem.

22 de novembro de 2012

Lente-tampa ou Tampa-lente?

   Inusitado. É o que pode-se dizer desta tampa para o corpo de uma mirrorless Micro 4/3 e que também funciona como lente! É o famoso 2 em 1, você protege sua câmera e ainda consegue fotografar, a qualidade pode até não ser lá essas coisas mas não acredito que a Olympus jogaria fora a sua reputação de muitos anos de fotografia em algo muito ruim, tem sua utilidade e faz jus à portabilidade de uma câmera de lentes intercambiáveis realmente compacta.
Uma pancake superfina de apenas 9mm
   A Body Cap Lens 15mm f/8.0 possui diafragma fixo, ou seja, só é possível usar a abertura f/8; sua construção interna possui apenas 3 elementos em 3 grupos; distância mínima de foco de 30cm; sua espessura é de apenas 9mm e pesa somente 22 gramas. Seu preço no exterior é a ninharia de 50 dólares. É uma objetiva muito simples, um quebra-galho mas me parece uma boa sacada da Olympus.
Acoplada a uma Olympus PEN, praticamente não altera o tamanho da câmera
   Reparem que ela é tão fina que quando acoplada à câmera parece mesmo uma tampa e não uma lente, fica tão colada que seria impossível girar o anel de foco então há uma pequenina alavanca de foco que vai dos 30cm ao infinito. E então, ela é uma lente que funciona também como tampa ou é uma tampa que funciona também como lente?

19 de novembro de 2012

Fotos noturnas do Centro do Rio de Janeiro

   Há exatamente um mês atrás o curso Grande Angular promoveu um passeio noturno pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro contando com informações da guia turística Elvira Menezes sobre a história e a arquitetura das construções mais antigas e da professora Marcia Costa sobre como fazer boas fotos sob baixa iluminação. Estive presente e fiz algumas fotos, não usei tripé nem flash e clicando nas fotos vocês pode acessá-las no Flickr e verão que agora os dados principais de exposição como distância focal, tempo de exposição, abertura e ISO ficam disponíveis nesta tela sem precisar acessar os dados EXIF.

Igreja da Candelária
Igreja da Candelária, sua cúpula é a única parte remanescente da construção original da igreja
Casa França-Brasil
Casa França-Brasil em frente à Candelária, de estilo neoclássico
Centro Cultural Banco do Brasil
Centro Cultural Banco do Brasil onde anteriormente foi a sede do Banco do Brasil
Placa retrô do Banco do Brasil
Placa de estilo retrô nos fundos do CCBB

Centro Cultural Correios
Centro Cultural dos Correios, de estilo eclético e vizinho dos dois prédios anteriores formando o Corredor Cultural
Último prédio de estilo colonial na Avenida Rio Branco
Um prédio de estilo colonial encravado no coração financeiro do Rio de Janeiro, a Avenida Rio Branco
Teatro Municipal
Finalizando o passeio na Praça Floriano, conhecida como Cinelância, onde fica o belo Theatro Municipal
Câmara dos vereadores
Palácio Pedro Ernesto, situado à mesma praça, onde funciona a Câmara dos Vereadores

   Há muitos outros prédios históricos na cidade do Rio de Janeiro, sobretudo no Centro da cidade e outras fotos podem ser vistas no meu álbum do Flickr sobre o Centro do Rio de Janeiro.

15 de novembro de 2012

Ótima notícia para usuários de Sony NEX

   Muitos usuários de câmeras de lentes intercambiáveis sem espelho, para não dizer todos, reclamam da falta de lentes e acessórios no nosso mercado para estes sistemas, mesmo os mais consolidados aqui no Brasil que são os Sony NEX e Samsung NX e terminam usando adaptadores para usar objetivas dos sistemas DSLR, sejam eles Canon, Nikon ou Sony. A Metabones, fabricante de adaptadores de baionetas para diversos sistemas, desenvolveu um novo adaptador para usar objetivas Canon EF e EF-S nas câmeras Sony NEX com autofoco disponível, diferente dos demais adaptadores disponíveis, o Smart Adapter II.
Exemplo de uma Sony NEX usando uma Canon EF 85mm f/1.2
   Mas o autofoco, segundo a fabricante, só estará disponível nas objetivas com sistema de autofoco a partir do ano de 2006 e nas Sony NEX5R e NEX6 não está disponível a detecção por fase deixando o autofoco mais lento. Este adaptador promete um autofoco mais rápido que o adaptador oficial da Sony LA-EA1 mas um pouco mais lento que o novo LA-EA2. O preço é salgado, 400 dólares...

12 de novembro de 2012

Mural de outubro 2012

   Mais uma galeria de ótimas fotos do grupo Foto Fácil no Flickr. Este mês resolvi ser mais seletivo e selecionar apenas 5 fotos do mês de outubro. Todos os que tiveram sua foto mostrada aqui nessa curta galeria irá receber dois exemplares da revista Distribuidores & Mercado Brasil da qual sou colunista, é só enviarem um e-mail com seus dados de correspondência para rodrigo.jordy@gmail.com. Vamos às artes:

Gláucia Guarino usando Canon T1i + 75-300mm
Série Portugal 2012
Destaque para a iluminação da cena


Pedro Ribeiro usando Canon T3i + 18-55mm
Quedinhas d'água
Longa exposição com perfeição


Dayne Dantas usando Canon T2i + 50mm f/1.8
Grafite é arte e arte é vida!
Muitas cores sem poluir o visual


Gabriel Mussi Luz usando Fuji S5600
Até a decomposição tem a sua beleza.
Criatividade ao mostrar uma folha em decompoisção contra a luz


Alceu Flávio usando Fuji HS10
Artista de rua - Aparecida-SP
Valorização dos artistas de rua tão comuns no nosso país


Curiosidades e estatísticas da galeria:

  • Apenas duas marcas foram usadas: Canon (3 vezes) e Fuji (2 vezes)
  • Pela primeira vez não houve nenhum modelo de câmera repetido
  • As três fotos feitas com Canon vieram de câmeras reflex e as duas feitas com Fuji vieram de compactas
  • Também foi a primeira vez que nenhuma objetiva foi repetida
  • E também foi a primeira vez que apareceu aqui uma foto de uma estátua humana
   Seguindo sugestão do leitor Fabiano Athayde Pimenta, vai embaixo de cada foto um breve comentário sobre ela.

8 de novembro de 2012

Evolução das câmeras digitais (Ano de 1998)

   No ano de 1998 surgiram câmeras compactas de Kodak, HP, Leica, Minolta, Ricoh, e até a Toshiba se aventurou nesse ramo. A Kodak contruiu câmeras com design parrudo mas um tanto estranho; a HP não trouxe nada de mais, câmeras parecidas com as Epson, em design; a Leica trouxe um sensor de meia polegada em uma câmera com formato parecido com o de uma Mavica; a Minolta apostou em um modelo com grande angular (algo raro nessa época) sem zoom; a Ricoh que sempre se enveredou por nichos alternativos, optou por uma objetiva virada para o alto que podia ser movida para a frente; e a Toshiba trouxe uma câmera que nada mais era do que um clone da Fuji MX500. Mas este ano seria o ano da Sony, como verão mais para a frente.
Toshiba PDR-M1 e seu visual bem simples
   Algumas tendências desta época: câmeras que só fotografavam na proporção 5:4, diferente do padrão 3:2 da época do filme e do 4:3 que viria a se tornar um padrão nas digitais; visor óptico do tipo túnel, aquele que causa enormes erros de paralaxe;  e a grande angular passou a existir em compactas a partir deste ano pois, até então, era incomum as objetivas destas câmeras possuírem um ângulo mais largo que o de 35mm. Quem lançou mão de uma grande angular de 28mm pela primeira vez foi a Canon com sua Powershot Pro70 que seria o primeiro esboço das suas atuais superzoom.
Canon Powershot Pro70 dotada de sapata para flash
   Enquanto isso, a Sony dava o pulo do gato e começava a mostrar porque seria uma das mais populares (senão a mais popular) fabricantes de câmeras digitais do mundo com dois lançamentos que sacudiram o mercado na época: a Mavica FD71 com inacreditáveis 10x de zoom óptico; e inaugurava a sua super bem sucedida série Cybershot com a D700 de aspecto robusto com seus 5x de zoom, aparência muito parecida com a das superzoom atuais e também a grande angular de 28mm. Mas não é só isso! Como diriam os antigos comerciais de televendas dos anos 90...
Mavica FD71 e seus espantosos 10x de zoom
  Tanto a Mavica quanto a Cybershot iniciaram a tendência das objetivas super rápidas, a primeira possuía uma abertura f/1.8-2.9 para uma objetiva 40-400mm. Vejam bem, 400mm com abertura f/2.9! A segunda trazia abertura f/2.0-2.4 em uma objetiva 28-140mm. Quantas compactas fazem, hoje em dia, 140mm com abertura f/2.4? Mas não era só isso...a Mavica FD71 possuía o destruidor macro de 1cm, algo impensável para aquela época. Dá pra ver que não foi apenas um pulo do gato, e sim vários, deixando toda a concorrência para trás. Mas não era só isso, ainda tem mais Mavica no final dessa postagem...
A imponente Cybershot D700 imitando uma médio-formato
   Mudando um pouco de assunto, uma marca que mais para a frente se uniria à Sony começou sua aventura pelas digitais. A Minolta lançou a série DiMAGE com dois modleos chamados Wide e Zoom, o primeiro possuía uma grande angular de 28mm e a segunda era dotada de uma objetiva com 3x de zoom entre 38-115mm e um flash poderoso com 11 metros de alcance. O corpo era destacável do conjunto lente/sensor como a Ricoh faz hoje em dia.
Minolta DiMAGE e seu módulo destacável
   A Kodak, ao mesmo tempo em que continuava utilizando as reflex Canon e Nikon em conjunto com backs digitais em formato de grip, trazia suas primeiras compactas com um formato um tanto diferente, parecendo walkman's. Modelos com 2 e 3x de zoom, o de 2x continha uma grande angular de 29mm.
Kodak DCS220 e seu estilo walkman
   Voltando à Sony, ela reservou um grande presente aos aficcionados por fotografia no fim de 1998, uma Mavica com 14x de zoom, a FD91, isso deveria ser algo impensável àquela época. Era uma câmera extremamente pesada (quase 1 kg), ainda se utilizava dos disquetes de 1.44mm para armazenamento e daí vinham as baixas resoluções destas câmeras, 0.7 megapixels em uma época em que já se usava 1.5 MP. Outra inovação eram os grandes monitores LCD de 2.5 polegadas que estas novas Mavica traziam.
Mavica FD91 com monstruosos 14x de zoom
   Dá para perceber como o ano de 1998 foi vital para que a Sony construísse sua reputação na fotografia digital e arrebatar fãs que se mantém fieis há muitos anos a esta marca. E as novidades continuam surgindo em ritmo muito acelerado. A cada ano novas tendências surgem e também desaparecem as antigas. Os lançamentos começam a sair aos montes e fica cada vez mais acirrada a guerra de fabricantes.
Ricoh RDC4300 e seu sistema de objetiva móvel
Créditos das imagens:

6 de novembro de 2012

É lançada a Nikon D5200

   Mais de um ano e meio depois é lançada a sucessora da muito bem-sucedida D5100 com importantes modificações que a tornam mais próxima da ainda mais bem-sucedida D7000 e, ao que parece, se torna a melhor reflex de entrada do momento. Esta câmera mostra, na minha opinião, que as novas reflex chamadas de "Full Frame de entrada" não vieram para matar as APS-C pois este lançamento de hoje é digno de toda a tradição e qualidade Nikon.
Reparem no novo grip emborrachado no apoio da mão esquerda
   A Nikon D5200 é equipada com sensor CMOS de 24.1MP (APS-C de 24.7MP de resolução total); possui 39 pontos de autofoco; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 30 segundos com sincronia de flash a 1/200; sensibilidade ISO 100-25600; modo contínuo de até 5fps; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato MOV e som estéreo; o alcance do flash é de até 12 metros; seu monitor LCD móvel mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 500 fotos por carga. Estará disponível em 3 cores (preta, vermelha e bronze com as correias acompanhando as cores) com data prevista para dezembro e preço em torno de 900 euros (cerca de 1150 dólares) para o corpo e 1030 euros (cerca de 1320 dólares) para o kit com objetiva 18-55mm.
Visual padrão do topo das reflex de entrada da Nikon
   O sensor (ao contrário do que pode parecer devido à resolução) não é o mesmo da D3200, é novo e milimetricamente maior que o da irmã menor. Uma observação importante sobre os vídeos é que em alguns lugares lerão que a taxa é de 60fps mas isso só ocorre nos vídeos HD, no Full HD são 60 frames entrelaçados e o Foto Fácil resolveu adotar apenas a taxa de frames progressiva. Um novo controle remoto e em conjunto com um receptor acoplado à câmera permitem disparo de várias câmeras juntas sem interferência mesmo que haja objetos entre eles, e podem ser adquiridos separadamente. Também compatível com os módulos GPS e transmissor Wi-Fi.
LCD móvel tem sua utilidade apesar de não ser tão primordial ainda em câmeras reflex
   Opinião do blogueiro: Só tenho elogios a esta câmera pois herdou o sensor de autofoco da D7000 com 39 pontos; o modo contínuo está bem rápido para uma reflex de entrada; e o último sensor APS-C de alta resolução mostrou um bom desempenho, é esperado um desempenho ainda maior deste novo sensor. Talvez o único ponto fraco (tinha que ter um) seja a bateria que faz 500 fotos enquanto já vemos outras com cargas mais duradouras por aí, inclusive da sua irmã menor D3200, o que não é nem tão ruim mas talvez pudesse ser melhor. Totalmente recomendada no dia de seu lançamento.

1 de novembro de 2012

Sites e blogs sobre fotografia

   Já faz muito tempo que pretendo fazer uma postagem citando todos os sites e blogs que leio e recomendo sobre fotografia. Ainda acho que vou terminar esquecendo um ou outro mas os leitores podem ficar à vontade para complementar a lista nos comentários.

   O primeiro que comecei a ler e recomendo fortemente é o Dicas de Fotografia, quem já conhece sabe que é o blog sobre fotografia com a linguagem mais simples e clara que existe graças à fotógrafa paranaense Claudia Regina que explica com enorme facilidade mesmo as mais complicadas dúvidas sobre o assunto.

   O Resumo Fotográfico do qual sou colaborador semanal é um dos mais completos sites em língua portuguesa pois abrange todas as áreas relacionadas a fotografia. Criado pelo fotógrafo mineiro Cid Costa Neto.

   O fotógrafo português José Loureiro é, na minha modesta opinião, quem mais entende de equipamento em língua portuguesa e talvez no mundo todo. Seu site é o José Loureiro Photography. Os reviews dele são de máxima importância para mim e servem de inspiração para o Foto Fácil.

   O Não me Mexam nos JPEGs do Júlio Assis Ribeiro, radicado em Portugal, conta histórias através da fotografia. Leitura obrigatória para quem quer conhecer diferentes fotógrafos e seus variados estilos.

   Os blogs Tem na Fotografia, Fós Grafê, Fotografe Também, Por Trás da Objetiva e Fotografe Uma ideia! também abordam todo tipo de assunto relacionado a fotografia, todos com uma linguagem muito clara.

   O http://fotografia.blogspot.com.br/ é para quem quer ver foto bonita. Lindas fotos de vários usuários do Flickr vão parar lá.

   O melhor canal no Youtube sobre fotografia é a Escola Pública de Fotografia do Sit Kong Sang. É parada obrigatória para os fotógrafos.

   Pra finalizar, um blog muito bom que descobri recentemente é o Pavan Fotografia do fotógrafo Marcus Vinícius Pavan. Conheci este blog quando uma leitora me enviou este artigo interessantíssimo aqui: http://www.mvpavan.com.br/blog/2012/10/08/colecao-de-icones-de-cameras-fotograficas-the-camera-collection/.

   É impossível não aprender algo lendo estes sites e blogs, e também é imprescindível a leitura destes para se manter por dentro do que acontece no mundo da fotografia. Vamos aproveitar o conhecimento que eles tem a nos oferecer e colocar em prática na arte da fotografia que tanto gostamos de exercer.
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