Normalmente qualquer um torceria o nariz pra uma câmera da Casio, inclusive eu. Estou tentando incluir no blog todas as marcas que tem alguma relevância no mundo da fotografia digital e procurei algum modelo que tivesse um diferencial, que merecesse destaque e tive uma grata surpresa com a Exilim FH100.
Modelo bem compacto e cheio de recursos
É necessário dizer que falta uma lente de qualidade à Casio pois a Exilim não pode ser comparada a Nikkor, Canon, Leica, Zuiko, Carl Zeiss, Schneider-Kreuznach e até as Fujinon e Sony G; deve ficar atrás de todas essas mas...vocês se lembram que há algum tempo eu disse que Fuji e Samsung tentam suprir a falta de um bom conjunto óptico com itens e características técnicas que nem sempre são encontrados nas marcas de renome? Pois bem, incluo agora a Casio ao lado destas duas.
Painel traseiro bem simplificado
Pra começar, a FH100 possui sensor CMOS de 10 megapixels e não escondo de ninguém que considero este sensor melhor que o CCD, lógico que ainda tem muito a ser aprimorado nas compactas porém, nas DSLR a diferença é visível; sua lente possui 10x de zoom cobrindo a distância focal de 24 a 240mm, excelente para o ângulo largo; estabilizador de imagens por deslocamento de sensor; o ponto fraco fica por conta da abertura de 3.2-5.7, em época de aberturas de 2.0 a 2.4, realmente fica difícil aceitar uma abertura máxima de 3.2; ainda mais quando se trata de uma câmera com modo manual e de prioridades, onde a gente pode tirar tudo que a câmera permite.
Dial possui poucos modos mas o manual e os de prioridades marcam presença
A longa exposição merece destaque com até 30 segundos de obturador aberto; o modo contínuo chega a 40 fps no modo em que se pressiona o botão de disparo até a metade (o famoso meio clique) e mesmo no modo normal chega a 4 fps, um benefício do sensor CMOS; outro benefício que poderia ser aproveitado é o de vídeo em Full HD mas a Casio preferiu investir num modo de vídeo na minha opinião muito mais útil: vídeos VGA de até 120 fps e vídeos pequenos em super slow motion de até 1000 fps, essa característica de já vem de outros modelos Exilim. Os vídeos HD (1280x720) estão disponíveis.
Chega a lembrar uma Panasonic série ZS na aparência
A lamentar, o maior ponto fraco das Exilim: Desagradável macro de 7cm; seu LCD mede 3 polegadas; é alimentada por bateria tipo proprietário; usa cartões SD mas já possui memória de 90 MB; e o alcance de seu flash chega a 5 metros.
Opinião do blogueiro: Dentro das limitações que se esperam de uma câmera Casio, e por não custar tão caro (pelo menos aqui no Rio) se torna uma boa opção. Ela me surpreendeu positivamente, falta um conjunto óptico de qualidade, quem sabe um dia...
É Rodrigo, como qualquer outra tem suas limitações, mas é uma câmera bonita e diferente dos modelos da série exilim.
ResponderExcluirLembro de conhecer a Casio Exilim como uma câmera que só trazia de bom a portabilidade, mas creio que agora estão dando maior atenção a outras características importantes em uma câmera e isso com certeza fará crescer um pouco o interesse do grande público.
acabei comprando essa camêra em julho após uma série de análises de compactas e após carregar a DLSR para lá e para cá e, apesar de boas fotos, não é uma camara portátil.
ResponderExcluirchamou atenção os reviews realizados, que a elegeram como boa escolha, e as fotos não desanimaram. são de boa qualidade.
em outra viagem ao exterior acabei comprando outra compacta, a prova dágua, sony TX5 (depois de me desiludir com a imagem das olympus sw850 que ainda tenho e da tough 8000, que comprei e vendi).
mas para compacta, achei a FH bastante eficiente, não me arrependi e recomendo....
Tava pensando aqui... existe câmera da LG?
ResponderExcluirAinda não. Tá demorando né? Já pensei nisso...
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