25 de setembro de 2014

Câmera mirrorless Kodak Pixpro S-1

   Já faz um tempinho que a Kodak ousou ingressar no mercado de câmeras mirrorless mas, como de costume (desde que a empresa foi adquirida pela JK Imaging), os lançamentos são sempre obscuros, sem muitas informações e fica tudo na base do achismo. Como ainda não concluí meu curso de cartomante preferi esperar para ter as informações em mãos aproveitando ainda a onda dos muitos lançamentos da Photokina para escrever sobre a Kodak Pixpro S-1, uma mirrorless que faz parte do sistema Micro 4/3. E fazer parte deste sistema é uma grande vantagem já que isso significa que ela poderá usar perfeitamente as objetivas feitas por Olympus (M. Zuiko) e Panasonic (Lumix), já nasce com uma grande variedade de lentes para escolher.
O visual segue o padrão das compactas desta nova fase da Kodak
   A Kodak Pixpro S-1 é equipada com sensor CMOS de 16 megapixels (4/3 com resolução total de 16.83MP); possui 25 pontos de autofoco; fotografa nas proporções 3:2, 4:3 e 16:9, nos formatos JPEG e RAW; possui estabilização pelo sensor; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 30 segundos incluindo modo bulb de até 30 minutos; sensibilidade ISO 200-12800; o modo contínuo alcança até 4fps (limitado a 23 imagens); acompanha flash externo compacto com número-guia 6.8 em ISO 100; possui wi-fi integrado; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato MOV e som estéreo; seu monitor LCD inclinável mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 410 fotos por carga.
O painel traseiro não taz nada de novo, é muito parecido com o que se encontra por aí
   Muitas coisas na Kodak continuam sendo incógnitas, como o sensor que ninguém sabe ao certo quem fabricou. Algumas fontes citam a Panasonic enquanto outras citam até a Sony que nunca fez parte do sistema Micro 4/3, acho bem possível que este sensor seja da Panasonic mesmo. Com as lentes acontece o mesmo, a câmera acompanha uma objetiva 12-45mm f/3.5-6.3 (equivalente a 24-90mm) que ninguém sabe muita coisa sobre sua qualidade óptica, este kit será comercializado a 500 dólares nas cores branca e preta. Há outro kit circulando por aí contendo uma objetiva 42.5-160mm f/3.9-5.9 (equivalente a 85-320mm) e também foi lançada uma gigantesca 400mm f/6.7 (equivalente a 800mm) de foco manual.
Objetivas 12-45mm e 42.5-160mm
   Outras três objetivas para a baioneta 4/3 com o nome de Kodak foram desenvolvidas pela Sakar, duas delas são super claras: 25mm f/0.95 (equivalente a 50mm) e 50mm f/1.1 (equivalente a 100mm). A terceira é do tipo olho de peixe 8mm f/3.0 (equivalente a 16mm). Não sei muita coisa sobre elas a não ser o fato de possuírem foco totalmente manual e custarem 400 dólares, cada uma.
A hedionda objetiva 400mm
   Opinião do blogueiro: Não dá pra avaliar com segurança, tudo na Kodak é muito obscuro. A promessa é de uma câmera muito boa se o sensor for mesmo da Panasonic e ainda conta com uma vasta gama de lentes. A duração da bateria é um ponto forte em relação a outras câmeras da mesma categoria. a princípio, em relação a algumas concorrentes, o valor de 500 dólares parece um pouco caro. Então, na data de hoje não está recomendada mas eu gostaria de ver mais resultados desta câmera.

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19 de setembro de 2014

Nikon S6900 dedicada aos selfies

   Selfie. Sempre se chamou autorretrato, mas hoje tudo tem que ter estrangeirismo forçado, assim como trabalho de repente virou job. Trabalho agora é job, meu Deus!!! Então essa palavra faz parte do vocabulário de quem usa celular para se fotografar, apesar de ter muita gente que faz isso com câmera reflex (que pecado). E agora a Nikon fez uma câmera em que a principal atração é o selfie, a Nikon S6900. So, we'll know this Nikon's compact camera dedicated to selfies.
Reparem no botão de disparo frontal e no suporte atrás da câmera
   A Nikon S6900 é equipada com sensor CMOS de 16 megapixels (1/2.3 de polegada com 16.76MP de resolução total); sua objetiva com 12x de zoom cobre distância focal entre 25-300mm com abertura f/3.3-6.3 e macro de 2cm; possui estabilização óptica; sensibilidade ISO 125-6400; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 4 segundos; o alcance do flash é de até 2.8 metros; faz vídeos Full HD com taxa de 60fps entrelaçados em formato MOV e som estéreo; possui wi-fi e NFC integrados; seu monitor LCD móvel e sensível a toque mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 190 fotos por carga. Disponível nas cores branca, preta e rosa ao custo de 200 libras esterlinas a partir da próxima terça-feira.
A Nikon S6900 é um pouco mais gordinha do que o habitual nas compactas desta marca
   Opinião do blogueiro: Esta câmera possui um suporte para que ela possa ficar apoiada na vertical em alguma superfície, e também conta com um excluisvo botão de disparo frontal. Tudo em nome das selfies. A lente é bem versátil e com bom macro, apesar da abertura ruim; e uma câmera dedicada a selfies precisa, obrigatoriamente, ter wi-fi integrado para compartilhar os selfies bem bonitinhos (nem sempre) nas redes sociais. Lembram da Nikon S6800? É a mesma câmera, porém com LCD móvel e wi-fi. Recomendada para quem usa e abusa das selfies e quer algo diferente de um smartphone para isso.

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Canon SX60 com 65x de zoom

   Por ser uma câmera superzoom enfatizei no título o que realmente importa ao público-alvo deste tipo de câmera, mas o que realmente chama atenção nela são os 21mm de grande angular que a tornam uma excelente pedida para fotografar paisagens, ainda não é o que a concorrência já fez antes mas acredito que a qualidade óptica da objetiva Canon compense um pouco isso. A verdade é que a Canon SX60 procurou uma boa alternativa para se destacar e diminuir a vantagem que a Panasonic possui sobre ela nesta categoria de câmera.
Monitor LCD móvel é uma característica dessa linha de câmeras da Canon
   A Canon SX60 é equipada com sensor CMOS de 16.1MP (1/2.3 de polegada com 16.8MP de resolução total); sua objetiva com 65x de zoom cobre distância focal entre 21-1365mm com abertura f/3.4-6.5 e macro de 0cm; possui estabilização óptica; sensibilidade ISO 100-6400; o tempo de exposição varia entre 1/2000 e 15 segundos; modo contínuo de até 6.4fps; possui controles manuais e gera arquivos RAW; o alcance do flash é de até 5.5 metros e possui sapata para flash externo; faz vídeos Full HD com taxas de 30 ou 60fps em formato MP4 e som estéreo, além de vídeos em câmera lenta de até 240fps e efeito miniatura de até 6fps; seu monitor LCD móvel mede 3 polegadas e também há um viewfinder eletrônico; é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 350 fotos por carga (480 no modo ECO).
Reparem na nova posição do controle giratório entre o botão de disparo e o dial de modos de exposição
   Um fato importante é que a Canon SX60 é a primeira compacta desta marca a possuir entrada para microfone externo e conta com dois motores de foco especiais para eliminar ruídos indesejáveis no áudio, inclusive ao acionar o zoom, quando o usuário estiver fazendo vídeos. Essa combinação de microfone extero e motores especiais podem resultar em um som muito mais limpo. Para finalizar, conta com wi-fi integrado e NFC, além de um botão dedicado a compartilhamento de imagens.
O painel traseiro perde o controle giratório e ganha um botão dedicado a compartilhamento de imagens
   Opinião do blogueiro: A lente continua muito escura, e esse vem sendo um ponto fraco já há alguns anos nesta linha da Canon. O belo trabalho do processador DIGIC 6 permitindo vídeos em formato MP4 é um grande atrativo desta câmera. O viewfinder que muitos usuários sentem falta está lá, mesmo sendo eletrônico. E o comprimento focal de 1365mm, mesmo sendo bem menor que o de algumas concorrentes, é muito extenso e permite inúmeras possibilidades. A Canon SX60 começará a ser vendida em dezembro ao custo de 550 dólares, mas este preço ainda vai cair e se tornará um bom custo-benefício. Recomendada mas é preciso aguardar uma queda de preços.

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18 de setembro de 2014

Lumix CM1 possui a melhor câmera de smartphone da história

   Agora que virou praxe os engenheiros da Panasonic quebrarem barreiras na fotografia digital fica muito difícil entender a razão de tanto desdém com esta marca. Dizer que a Panasonic não sabe fazer câmera é de um preconceito absurdo ou total falta de conhecimento do assunto, e aqui no Brasil ainda tem a maldita polarização Canon/Nikon que ajuda a piorar tudo. Recapitulando: a Panasonic tem a melhor superzoom de todos os tempos, faz parte do sistema mirrorless mais versátil do mundo, tem parceria com uma das mais famosas e conceituadas fabricante de lentes do mundo (prazer, Leica), produziu uma das melhores câmeras fotográficas destinadas a videomakers (senão a melhor) e agora pisa, esmaga e ignora toda a concorrência com um smartphone que, de longe, possui a melhor câmera de todos os tempos neste segmento: o Lumix CM1. E então, será que a Panasonic não sabe mesmo fazer câmera?
A aparência vista por este ângulo é realmente de uma câmera compacta e não de um smartphone
   O Panasonic Lumix CM1 é equipado com sensor CMOS de 20.1MP (medindo 1 polegada); sua objetiva Leica é fixa em 28mm com abertura f/2.8; não possui estabilização óptica; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps e 4K com taxa de 15fps; possui controles manuais e produz arquivos RAW; sua tela LCD mede 4.7 polegadas com resolução Full HD; e é alimentado por bateria de 2600mAh. Possui 16gb de memória interna, e possui slot para cartão de memória MicroSD de até 128gb; possui GPS, 3G, 4G, wi-fi NFC e bluetooth; possui memória RAM de 2gb; possui processador Qualcomm Snapdragon quad-core de 2.3 GHz; e roda o sistema operacional Android 4.4 (Kit Kat).
Não é muito fino até por abrigar um sensor tão grande
   E como diria aquela velha propaganda dos anos 90 do grupo Imagem (Quem lembra das facas Ginsu e óculos Ambervision?), "mas não é só isso"!!! Ainda tem mais: controles manuais totais, algo raro de se ver em um smartphone, e um anel de controle ao redor da lente. Tanta tecnologia não poderia custar barato, lançado apenas na França e na Alemanha por enquanto, o Lumix CM1 teve seu preço estipulado em 900 euros. Não é para qualquer um.
Detalhe do anel de controle ao redor da lente
   Opinião do blogueiro: Como sempre, em matérias de smartphones o blogueiro analisa apenas a câmera e este sensor é exatamente o mesmo usado nas câmeras Panasonic FZ1000 e Sony RX100, é qualidade mais do que garantida. E este sensor de 1 polegada compensa com sobras a abertura f/2.8 que é "inferior" a de outros dispositivos móveis bem mais imples do que este. Totalmente recomendado a quem se dispõe a pagar por um desses.

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16 de setembro de 2014

A surpreendente Canon G7x

   A Canon agora possui 4 compactas premium, sendo que 3 sensores de tamanhos diferentes (e bem diferentes) estão sendo usados. A Canon G7x nasce para ser a intermediária entre G16 e G1x usando um sensor "inédito" de 1 polegada, coloquei entre aspas porque um sentimento de déjà vu paira no ar: o sensor tem as mesmas medidas e mesma resolução do usado nas Sony RX100 e Panasonic FZ1000. Curioso, não?
Primeira vez que a Canon usa esse LCD inclinável em 180º, ideal para autorretratos
   A Canon G7X é equipada com sensor CMOS de 20.2MP (1 polegada com 20.9MP de resolução total); sua objetiva com aproximadamente 4.2x de zoom cobre distância focal entre 24-100mm cm abertura f/1.8-2.8 e macro de 5cm; possui estabilização óptica; possui filtro ND; o tempo de exposição varia entre 1/2000 e 250 segundos; sensibilidade ISO 125-12800; modo contínuo de 6.5fps; o alcance do flash é de até 4 metros; fotografa em RAW; possui wi-fi e NFC; faz vídeos Full HD com taxa de 30 ou 60fps no formato MP4 e som estéreo (faz vídeos em time-lapse e efeito miniatura); seu monitor LCD móvel e sensível a toque mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para até 210 fotos por carga (até 310 fotos no modo ECO).
Estes dials sobrepostos já foram vistos anteriormente na série G, mas faltam mais controles
   Há um anel de controle ao redor da lente e dois dials sobrepostos no alto da câmera mas eu acredito que uma câmera como essa pedia mais acesso direto aos controles manuais, há apenas um controle giratório no painel traseiro da câmera e nada mais. Não é uma câmera tão ágil mas é uma câmera boa e tem certa vantagem de zoom sobre sua principal concorrente, da rival Sony. O preço parece ser seu grande trunfo em relaçõa à concorrência: 700 dólares e começará a ser vendida em meados de outubro.
Há um botão dedicado ao controle do anel ao redor da lente
   Opinião do blogueiro: É uma câmera que briga de igual para igual com a Sony RX100 III, mas perde no viewfinder, me parece que é o que ficou faltando nela. De resto são ótimas especificações com destaque para o zoom e os vídeos em MP4. Também não dá para esquecer da bateria que tem sido o calcanhar de Aquiles das compactas Canon, a autonomia está baixa em relação à concorrência. De um modo geral está recomendada na data de hoje, mas é preciso saber se ela consegue brigar mesmo de igual para igual com a concorrêbcia na prática.

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15 de setembro de 2014

A primeira compacta do mundo com sensor 4/3 é a Panasonic LX100

   Nem bem o mundo da fotografia começou a se acostumar ao sensor de 1 polegada surgindo como alternativa (e resposta) ao crescimento da venda de smartphones, e a Panasonic resolve (mais uma vez) brincar com os concorrentes e anuncia a primeira compacta do mundo com sensor medindo 4/3 de polegadas. Neste caso, entendam como compacta aquela câmera com objetiva própria e fixa ao próprio corpo, sem opção de troca. A Panasonic LX100 é a responsável por mais um verdadeiro rebuliço no mercado da fotografia e ainda tem gente que acha que os japoneses da Panasonic não sabem fazer câmera. Em pleno 2014 isso ainda existe!
Câmera bem robusta, não deve caber no bolso mas é o preço que se paga pela nova  tecnologia
   A Panasonic LX100 é equipada com sensor CMOS de 12.8MP (4/3 de polegada com 16.84MP de resolução total); sua objetiva Leica com ~3.13x de zoom cobre distância focal entre 24-75mm com abertura f/1.7-2.8 e macro de 3cm; possui estabilização óptica; sensibilidade ISO 200-25600 (expansível até 100); o tempo de exposição varia entre 1/16000 e 60 segundos, incluindo modo bulb de até 120 segundos; modo contínuo de até 11fps na resolução máxima; produz arquivos RAW e possui wi-fi e NFC integrados; vem com flash clip-on de número-guia 7 e possui sapata para flash externo; faz vídeos Full HD com taxa de 60fps em formato AVCHD ou MP4 e em resolução 4k com taxa de 30fps em formato MP4, ambos com som estéreo; possui monitor LCD de 3 polegadas e visor eletrônico; e é alimentada por bateria com capacidade para 360 fotos por carga.
Vários aneis e dials deixam esta câmera com bastante agilidade para fotógrafos mais experientes
   Repleta de dials e aneis de controle, a Panasonic LX100 torna-se a principal concorrente da Canon G1x quando falamos de tamanho de sensor. O coração da câmera da concorrente ainda é maior mas nós já sabemos do que os sensores 4/3 são capazes, mas reparem que este sensor sofre um corte: a equivalência de distância focal não bate com o fator de corte de 2x comum aos sensores 4/3, não se usa toda a área do sensor nesta câmera. O fator de corte nesta câmera seria algo em torno de 2.2x, nada que afete tanto a qualidade de imagem, mas na prática não é um 4/3 como conhecemos.
O painel traseiro é quase idêntico ao de outras câmeras da série LX
   Opinião do blogueiro: O que dizer desta câmera que mal conheço e já considero pacas? Dizer que eu gostaria de ter uma já virou clichê aqui no blog e também evidencia que sou um blogueiro pobre, o melhor é exaltar suas qualidades e esse macro de 3cm em um sensor deste tamanho é algo absurdo, por essa eu não esperava. A velocidade de 1/16000 alcançada com obturador eletrônico é outro grande atrativo. A conectividade não foi esquecida com wi-fi e NFC integrados. Câera totalmente recomendada na datad e hoje para quem pode desembolsar os 900 obamas.

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Enfim termina a espera pela Canon 7D Mark II

   Acho que nunca se esperou tanto por uma câmera da Canon, até porque foram muitos boatos envolvendo esta câmera e a sua antecessora teve uma vida de praticamente 5 anos, o que é muito para uma DSLR com sensor APS-C e isso significa que ela foi muito bem-sucedida. Mas é hora de virar a página pois mesmo a Canon 7D fazendo tanto sucesso, a idade pesa e 5 anos a tornaram obsoleta frente a lançamentos até de subcategorias inferiores.
Tradicional design das reflex Canon, mais simplório (mas não menos eficiente) que o da concorrência
   A Canon 7D Mark II é equipada com sensor CMOS de 20.2MP (APS-C com resolução total de 24.93 megapixels); possui 65 pontos de autofoco (todos cruzados); sensibilidade ISO 100-16000 (expansível até 51200); o tempo de exposição varia entre 1/8000 e 30 segundos incluindo modo bulb e a velocidade de sincronia com flash fica em 1/250; produz arquivos RAW de 14 bits em 3 tamanhos diferentes; o modo contínuo é de até 10fps limitado a 31 arquivos RAW ou 1090 arquivos JPEG usando cartão CF da especificação UDMA 7; o flash possui número-guia 12 em ISO 100; faz vídeos Full HD com taxas que variam entre 24 e 60fps e HD nos formatos MOV e MP4 limitados a 29 minutos e 59 segundos com som estéreo; seu monitor LCD mede 3 polegadas e há um viewfinder com 100% de cobertura da visão; e é alimentada por bateria com capacidade para 670 fotos por carga.
Talvez esta câmera pedisse um monitor LCD móvel, mas a fabricante preferiu focar em desempenho
   Além disso tudo, a Canon 7D Mark II possui corpo em liga de magnésio com selamentos contra poeira e respingos, obturador com vida útil estimada em 200 mil cliques (é vida pra caramba) e GPS integrado. Outra informação importante é que ela possui dois slots de cartão de memória, um para Compact Flash e outro para SD. O preço é salgado (como não deveria deixar de ser): 1800 dólares o corpo, ou 2150 dólares o kit com a objetiva 18-135mm STM.
Robustez é um dos pontos fortes desta empolgante Canon 7D Mark II
   Opinião do blogueiro: No papel é uma maravilha, exuberância demais para uma câmera com sensor APS-C e não me parece que terá dificuldades para ser melhor do que a sua antecessora já foi. A Canon 7D Mark II pegou muitas coisas boas da 5D Mark III, da 1D X e até da 70D (por que não iria aproveitar o revolucionário sistema de foco Dual Pixel CMOS?). É uma câmera rápida, robusta, versátil (os vídeos em MP4 são uma grande sacada) e com todos os ingredientes necessários para se tornar a melhor opção para profissionais que não usam full frame ou querem uma segunda câmera de altíssimo nível. Totalmente recomendada na data de hoje! Até o primeiro problema com a borracha do grip...

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Curso básico de fotografia no Rio de Janeiro

logo preta

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA DIGITAL NO RIO DE JANEIRO
Aulas práticas e apostila


Início 20 de setembro de 2014 - Aulas aos sábados de 9:00 às 13:00


1ª aula (20/09) - Sala de aula - 
na Rua Silveira Martins, 151 / 153. Dentro do Colégio e Faculdade Pinheiro Guimarães, Catete;
2ª aula (27/09) - Casa de Ruy Barbosa;
3ª aula (04/10) - Urca - Praia Vermelha;
4ª aula (11/10) - Forte de Copacabana;
5ª aula (18/10) - Jardim Botânico.


Investimento: R$ 230,00 (à vista) ou 2X de R$ 130,00 ( Entrada + Cheque-pré ou pagamento até a última aula em espécie)

Solicite ficha de inscrição  e conta para depósito através do nosso email:grandeangularfoto@gmail.com


Conteúdo das aulas: Câmeras - Sensores - Objetivas - Filtros - Modos de Prioridades - Obturador - Diafragma - Iso - Fotometria - Balanço de Branco - Flash - Composição


Informações: 21- 9.7415.7569 (Claro) / 9.8315.9394 (Tim) / 2596.2579 

12 de setembro de 2014

Nikon D750

   As necessidades mercadológicas fazem com que seja necessário anunciar novas câmeras aos montes, um efeito que torna tudo descartável, e isso chegou até as câmeras Full frame. Com o lançamento da novíssima Nikon D750, a gigante japonesa chega à sua quinta câmera de sensor de quadro cheio em sua linha de equipamentos. Isso quer dizer que os fotógrafos profissionais que optaram por trabalhar com Nikon tem nada menos do que cinco opções de câmeras de acordo com a sua necessidade. Não me parece a melhor estratégia mas vamos conhecê-la melhor.
Para o tanto de atrativos que esta câmera possui, a Nikon D750 até que é bem compacta
   A Nikon D750 é equipada com sensor CMOS de 24.3MP (FX com resolução total de 24.93 megapixels); possui 51 pontos de foco (sendo 15 pontos cruzados); sensibilidade ISO 100-12800 (expansível até 50 e 51200); o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 30 segundos incluindo modo bulb e a velocidade de sincronia com flash fica entre 1/200 e 1/250; produz arquivos RAW de 12 ou 14 bits; o modo contínuo é de até 6.5fps em resolução máxima; o flash possui número-guia 12 em ISO 100; faz vídeos Full HD com taxas que variam entre 24 e 60fps e HD em formato MOV limitados a 29 minutos e 59 segundos (ou 20 minutos em alta qualidade) com som estéreo; seu monitor LCD móvel mede 3.2 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para 1230 fotos por carga.
Sistema de dials sobrepostos ajuda a simplificar o uso da Nikon D750
   Vejamos agora quais Full frame a Nikon possui atualmente: D610, D750, D810, D4s e Df. Me parece muito bom para os novos fotógrafos que migram de APS-C para Full frame cada vez mais cedo, inclusive hoje em dia é bem comum estes novos fotógrafos até começarem com FF devido à exagerada importância que se dá ao equipamento em detrimento da técnica. Eleva-se o nível dos equipamentos mas diminui-se drasticamente o nível de quem usa tais equipamentos. Como diferencial, a Nikon D750 é a única Full frame desta marca a contar com wi-fi integrado, sem necessidade de adaptadores externos. Seu custo foi estipulado em 2300 dólares o corpo, e 3600 dólares o kit com objetiva 24-120mm f/4 VR e estará disponível para vendas no exterior a partir de 23 de setembro.
O monitor LCD móvel é, ao lado do wi-fi integrado, um grande trunfo para agradar aos novos fotógrafos
   Hoje a Nikon também anunciou o lançamento de uma unidade de flash compacto, o Nikon SB500 com as seguintes características: possui número-guia 24 em ISO 100; cobertura de 16mm em formato FX e 24mm em formato DX; sua cabeça gira em 180º para os lados e inclina em 90º para cima; sua potência pode ser ajustada em apenas 3 níveis: 1/4, 1/2 ou cheio; possui iluminador LED para vídeos; e opera com apenas duas pilhas AA. Seu preço foi estipulado em 250 dólares.
Flash de funcionamento bem simples, com poucos botões e sem necessidade de monitor LCD
   Opinião do blogueiro: É inegável que é uma super câmera, possui corpo em fibra de carbono e a traseira em liga de magnésio e ela é razoavelmente compacta para uma FF. Uma função já existente em outras câmeras da Nikon e que também está disponível nela é a possibilidade de fazer vídeos comprimidos e descomprimidos, um em cada cartão SD (a câmera possui dois slots). Situando-se entre as D610 e D810, mas com preço bem mais próximo ao da irmã menor, me parece que configura-se o custo-benefício mais interessante para quem está migrando de APS-C para FF e aí está o problema de se ter muitas FF: a D610 parece agora totalmente desnecessária já que as vantagens da D750 em relação a ela superam e muito a diferença de preço. Totalmente reocmendada na data de hoje!

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10 de setembro de 2014

Fuji X100T

   A terceira geração da compacta Fuji com sensor APS-C vem com algumas novidades: viewfinder híbrido avançado que torna a Fuji X100T a primeira compacta rangefinder eletrônica, operabilidade atualizada, simulação do filme "Classic Chrome", obturador eletrônico de impressionante 1/32000, e agora permite controle remoto a partir de um smartphone via wi-fi.
Visualmente pouca coisa mudou na Fuji X100T
   A Fuji X100T é equipada com sensor CMOS APS-C de 16.3MP; sua objetiva fixa de 23mm (equivalente a 35mm) possui abertura f/2-16 e macro de 10cm; não possui estabilização; sensibilidade ISO 200-6400, expansíveis a 100 e 51200; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 30 segundos incluindo modo bulb de até 30 minutos e obturador eletrônico de 1/32000; modo contínuo de até 6fps limitado a 25 imagens; fotografa em RAW com conversão interna; o alcance do flash é de até 9 metros e possui sapata para flash; faz vídeos Full HD com taxa de 60fps (também disponível em 24fps) em formato MOV e som estéreo; seu monitor LCD mede 3 polegadas e possui viewfinder óptico, eletrônico ou rangefinder; e é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 330 fotos.
Destaque para o novo viewfinder híbrido
   Além de tudo isso, a Fuji X100T ainda conta com uma vasta gama de acessórios como: parassol metálico, anel adaptador e conversores tele e wide (todos nas cores prata e preta), filtro protetor de 49mm, três unidades de flash externo (sendo dois compactos), case de couro (nas cores marrom e preta), grip de mão, correia de mão, microfone estéreo e disparador remoto.
Controles manuais ao alcance das mãos sem necessidade de usar menu
   Opinião do blogueiro: Com tantas qualidades e essa variedade de acessórios, certamente é uma das melhores opções para profissionais quando não querem usar câmeras grandes e pesadas ao utilizarem a distância focal equivalente de 35mm. A qualidade do sensor X-Trans II já foi atestada em várias câmeras anteriores consolidando-se como um dos melhores sensores APS-C atualmente. Totalmente recomendada para quem pode pagar os 1300 dólares que ela custa, e estará disponível a partir de meados de novembro nas cores prata e preta.

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5 de setembro de 2014

Mural agosto/2014

   Empolgante. Esta é a palavra-chave da galeria deste mês. Há muitos tempo (e coloca tempo nisso aí) eu não ficava tão impressionado com a diversidade e criatividade dos leitores e não por acaso consegui selecionar 10 fotos para uma galeria, o que não acontecia há muitos meses. Fiquei muito contente com o que vi e é com enorme satisfação que fiz essa galeria. Para quem ainda não sabe e quer ter uma foto sua divulgada aqui, as fotos são retiradas exclusivamente do nosso grupo no Flickr e todos estão convidados a fazer parte. Mas só entram na galeria as fotos que contém dados EXIF disponíveis, ok? E também é preciso que o dono da foto permita o compartilhamento de suas fotos. Vamos às artes deste mês:

gm2006xx usando Fuji HS25
DSCF2696

Fabrício Renato usando Fuji HS25
hora da comida ...

Jefferson Conti usando Canon SX240
. #Ponte que leva até a #Fazenda

Carlos Kiffer usando Olympus OM-D E-M5 + 40-150mm f/4.0-5.6
Take off Santos Dumont Airport Rio de Janeiro

Angelo Márcio Silva Vale usando Nikon D3100 + 18-55mm f/3.5-5.6
Uma pequena cidade, um crepúsculo.

Daniel Souto Scofano usando Canon S95
Cloud

Felipe Vitoria usando Nikon D90 + 18-105mm f/3.5-5.6
vum!

Henrique Stel usando Fuji X-E1 + 18-55mm f/2.8-4.0
Trash and Vaudeville

Guilherme GMP usando Sony HX30
Beach

Marcelo Seixas usando Fuji HS50
A Fé Remove Montanhas

Estatísticas e curiosidades da galeria:
  • Das 10 fotos, 6 foram feitas com compactas, 2 com reflex e 2 com mirrorless
  • A marca mais usada foi a Fuji (4 vezes), seguida por Canon e Nikon (duas vezes, cada) e Olympus e Sony (uma vez, cada)
  • O modelo de câmera mais usado e único repetido foi Fuji HS25 (duas vezes)
  • Não houve nenhum modelo de objetiva repetido
  • Pela primeira vez temos a foto de um crocodilo se alimentando aqui na galeria
  • Também é a primeira vez que temos uma cena que parece um daqueles portais que levavam os personagens da Caverna do Dragão de volta para casa
  • Votem consciente, o futuro do país está nas nossas mãos (ou não...)
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3 de setembro de 2014

Transforme seu smartphone em uma mirrorless ou superzoom com 30x de zoom

   Parece que a Sony tomou gosto por estes módulos que transformam qualquer smartphone em uma câmera digital cheia de recursos e zoom óptico, mas desta vez a coisa foi além. Agora você é capaz de inserir 30x de zoom óptico em seu dispositivo móvel ou até mesmo um enorme sensor APS-C, o mesmo usado na maioria das câmeras destinadas a uso profissional. É verdade que o investimento não é baixo e não sei até que ponto isso valeria a pena, no segundo é ainda pior pois seriam três elementos: um smartphone, um módulo e ainda uma lente. E não é nada muito pequenininho...
Sony QX30
   O módulo Sony QX30 é equipado com sensor CMOS de 20.4 megapixels (1/2.3 de polegada com 21.1 MP de resolução total); sua objetiva Sony G com 30x de zoom cobre distância focal entre 24-720mm com abertura f/3.5-6.3 e macro de 5cm; o tempo de exposição varia entre 1/1600 e 30 segundos, com sincronia de flash a 1/160; sensibilidade ISO 80-3200, expansível até 12800; modo contínuo de até 10fps limitado a 10 imagens; possui estabilização; possui conectividade wi-fi e NFC; não possui flash; faz vídeos Full HD com taxa de 60fps em formato MP4 e som estéreo; possui slot para cartões Micro SD e Memory Stick Micro; e é alimentado por bateria com capacidade para cerca de 200 imagens por carga. Este módulo equivale à câmera Sony HX50.
Um pequeno milagre é feito no seu smartphone ao acoplar este acessório com sensor APS-C
   O módulo Sony QX1 é equipado com sensor CMOS de 20.1 megapixels (APS-C com 20.4 MP de resolução total); possui 25 pontos de autofoco; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 30 segundos, com sincronia de flash a 1/160; sensibilidade ISO 100-16000; modo contínuo de até 10fps limitado a 10 imagens; não possui estabilização; fotografa em RAW; possui conectividade wi-fi e NFC; possui flash embutido de número-guia 4; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato MP4 e som estéreo; possui slot para cartões Micro SD e Memory Stick Micro; e é alimentado por bateria com capacidade para cerca de 440 imagens por carga. Este módulo equivale à câmera Sony A5000.
Ao lado do botão de disparo fica a alavanca de controle do zoom no módulo QX30
   Estes acessórios possuem controles manuais de exposição e conectam-se manualmente a qualquer smartphone com sistema operacional Android ou iOS via wi-fi, mas se o dispositivo móvel for dotado de NFC a conexão é automática e muito mais rápida. É necessário baixar o aplicativo PlayMemories Mobile na Play Store ou iTunes. Os dois módulos possuem bateria própria e também seu próprio slot para cartão de memória. O QX1 ainda possui um flash embutido.
Esquema de montagem do módulo QX1
   Opinião do blogueiro: Como diria o rei do camarote, estes módulos agregam valor aos vossos smartphones, mas a que preço? O QX30 custa 350 dólares e o QX1 custa 400 dólares. E no caso do QX1 ainda tem as lentes já que só o módulo não faz foto alguma. Ou seja, será que vale a pena esse gasto todo para ter melhor qualidade de imagem em um dispositivo móvel? Não acredito que o público dos smartphones seja o mesmo que queira um sensor APS-C ou ou 30x de zoom óptico. Pelo menos não a estes preços. Não recomendados.

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1 de setembro de 2014

Workshop de Fotografia Pin-up no Rio de Janeiro

   Essa é para quem mora no Rio de Janeiro, mais uma ótima oportunidade de investir em conhecimento a custo bem acessível com a professora Marcia Costa! Já é no próximo sábado, restam poucos dias para se inscrever.

logo preta

Workshop de Fotografia Pin-Up
Ensaio em Estúdio Fotográfico
Oportunidade para criação de Portfólio

Data: 06/09/14
Horário: 9:00 às 14:00
Local: Av Nossa Senhora de Copacabana, 1120 / 204 - Copacabana

Investimento: R$ 120,00

Vagas Limitadas

Solicite ficha de inscrição  e dados para pagamento: grandeangularfoto@gmail.com

Conteúdo:
O que é Pin-Up?
Como fazer um ensaio pin-up?
Dicas de Fotografia em Estúdio;
Equipamentos, acessórios e poses;


Mais informações: 21. 97415.7569 / 98315.9394
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