29 de setembro de 2010

Equivalência de zoom nas câmeras digitais e fator de corte 2

   Faltou na última postagem eu traçar um pararelo entre as compactas e as lentes para DSLR em relação ao zoom encontrado nelas. Partindo do princípio de que normalmente a lente padrão dos kits DSLR é uma 18-55, aplicamos a equivalência com as câmeras de filme 35 mm podemos ter entre 27 e 28,8 como distância focal inicial. Se encontrarmos uma distância focal assim nas compactas já está ótimo mas algumas compactas mais simples não possuem isso.
 Kodak M575 alia boa distância focal com excelente lente Schneider-Kreuznach

   Vou arredondar até 30 mm para termos uma boa distância focal inicial e citar alguns modelos compactos que a possuem e permitem um bom enquadramento tanto para retratos como para paisagens:

   Canon: G12, SX130, S90, S95, SD4000, SD1400, SD1300 e SX210.
   Casio: Z800, S200 e ZR10.
   Kodak: M575 e M550.
   Nikon: P7000, S8100, S110pj, S5100, S8000, S6000, L110, S3000 e S4000.
   Olympus: 7030, 7040, 9010, Tough 3000, SP600, SP800, Tough 8010 e Tough 6020.
   Panasonic: FS10, FS11, FS30, FS33 e TS2.
   Samsung: ST600 e TL210.
   Sony: W310.
 Olympus SP800 é a compacta com zoom mais potente do mercado

   Como deu pra ver, muitos modelos disponíveis e até baratos mas ainda existem os chamados ultra wide com distância focal inicial que varia entre 24 e 26 mm, até pouco tempo atrás era bem difícil encontrá-las mas hoje as fabricantes estão dando mais importância e que aliados a uma boa abertura fazem macros incríveis e também favorecem as paisagens panorâmicas. Modelos com distância focal de 24 mm em negrito:

   Canon: SX30 e SD3500.
   Casio: H20G, Z2300, H5, Z550, H15 e FH100.
   Kodak: Z981.
   Nikon: P100.
   Olympus: 5010, FE4040, FE4030 e FE5050.
   Panasonic: ZS7, ZS5, ZR3, FX66, FZ40, FZ100, FX75, LX5 e FX700
   Samsung: WB600, WB650, WB2000, TL500 e WB5500.
   Sony: W330, HX5, W350, H55, W380, W320, TX7, TX9, TX5, T99 e WX5.
 Casio FH100 é uma ultra wide


   Conclusões tiradas das tabelas acima: Realmente a Nikon concentra todos os seus esforços nas DSLR; Panasonic, Samsung e Sony estão se empenhando nesta nova tendência pois até 2008 só lançavam câmeras com distância focal a partir de 31 mm; Canon sempre se preocupou com isso mas as outras fabricantes estão tentando deixá-la para trás. Lembrando que todas os modelos citados acima foram lançados no ano de 2010.
 Wide com LCD frontal, só faltou uma lente Schneider aí


   É por causa dessa salada de números que podemos entender que as duas compactas com alcance mais longo até hoje, Canon SX30 e Olympus SP800, apesar de possuírem respectivamente 35 e 30x de zoom possuem a mesma distância focal máxima de 840 mm, a diferença é que a Canon começa em 24 mm e a Olympus em 28 mm, agora é só fazerem as contas...

   Outra coisa que devemos entender é que é errado usar o termo zoom quando se refere às distâncias focais que as lentes DSLR possuem senão, uma 18-55 mm teria 3x de zoom aproximadamente e uma 70-200 mm também teria aproximadamente 3x de zoom porém, são lentes totalmente distintas.
Panasonic é a que possui mais modelos wide

   P.S.1: O blog vai dar uma diminuída no número de postagens daqui pra frente pois pouca coisa será lançada até o fim do ano. Sugestões de postagens e duelos serão bem vindas.

   P.S.2: O novo layout do blog é provisório, ficou bonito, mais limpo e valorizou mais a arte da colaboradora Jessica porém, alguns itens não funcionaram bem e precisaram ser modificados ou retirados então, aguardem até o início de 2011 para termos uma aparência definitiva.

28 de setembro de 2010

Equivalência de zoom nas câmeras digitais e fator de corte

   Muita gente me pergunta o que é o fator de corte nas câmeras DSLR e pra que serve, isso tem a ver com o tamanho do sensor e influencia diretamente na distância focal da sua lente. Ela não é exatamente o que parece ser e por isso passam a sensação de ficarem mais "poderosas" nas DSLR que não possuem um sensor do tamanho do fotograma de 35 mm mas não é bem assim.
 D3x é uma das Nikon que possuem sensor full frame

   É lógico que termina aumentando bastante o alcance dessas lentes mas você perde no close, no ângulo largo, então elas não ficam mais poderosas, é a síndrome do cobertor curto. É como se estivesse cobrindo a cabeça e descobrindo os pés. No tópico Ajudando a escolher a melhor câmera expliquei como funciona nas compactas e agora vou falar das DSLR, é exatamente a mesma coisa e até mais simples de entender já que é preciso fazer apenas uma conta simples...
 Lente 18-55 mm da Pentax

   O primeiro exemplo é com a lente padrão das DSLR de entrada, a 18-55 mm f/3.5-5.6. Seja Nikon, Canon, Sony, Pentax, essa é a lente que acompanha normalmente estas câmeras. A distância focal que essa lente cobre começa em 18 mm e termina em 55 mm porém, só funciona assim se for usada em uma câmera com sensor Full Frame, o que foi citado lá no primeiro parágrafo. Qualquer lente compatível com as Full Frame terá distância focal exatamente igual à que a lente oferece.
 Recém-lançada Sony A580 possui sensor APS-C com fator de corte 1,5

   Para as câmeras com sensor menor, os chamados APS-C (na Nikon também chamados de DX), é preciso fazer uma continha já que estes sensores são menores que os Full Frame, numa proporção de 1,5x então é preciso multiplicar a distância focal da sua lente por 1,5 e descobrir a distância focal real que a sua lente vai ter na sua câmera com sensor APS-C (também chamado de cropado por alguns, do termo crop que significa corte). Resumindo: Sua 18-55 na verdade é uma 27-82,5.
As Olympus PEN possuem sensor 4/3 com fator de corte 2x

   As câmeras DSLR da Canon possuem um sensor ligeiramente menor que os das outras marcas e por isso seu fator de corte geralmente é 1,6x então, a 18-55 passa a ser uma 28,8-88. As câmeras que possuem sensor 4/3 (Panasonic e Olympus) possuem um fator de corte de 2x então, é só dobrar a distância focal informada na lente porém estas câmeras geralmente vem com uma lente 14-42 mm então, a distância focal nesse caso seria 28-84 mm.
 Lente Lumix 14-42 que equipa as Panasonic 4/3

   Abaixo uma pequena tabela de equivalência com algumas das principais lentes usadas:

   Lente        APS-C        Canon        4/3
   18-55       27-82,5       28,8-88     36-110
   24-70       36-105        38,4-112   48-140
   50-200     75-300        80-320      100-400  
   70-300     105-450      112-480    140-600
   75-300     112,5-450   120-480    150-600
   10-22       15-33          16-35,2     20-44
   18-105     27-157,5     28,8-168   36-210
   28-135     42-202,5     44,8-216   56-270
   50 mm      75 mm         80 mm       100 mm
   35 mm      52,5 mm      56 mm       70 mm
Várias lentes 70-200 da Canon

   Quando se diz que 50 mm é a distância focal ideal para se fazer um retrato, se você possui uma câmera com sensor APS-C é preciso usar a distância focal entre 30 e 35 mm. Há pessoas que consideram a lente 18-55 mm muito ruim, quase descartável mas lentes com essas distâncias curtas (grande angular) custam muito caro então, não se desfaça facilmente desta lente, ela possui muita utilidade.

   Vem uma segunda parte aí!

   Postagem sugerida pelo leitor Eduardo Siqueira

22 de setembro de 2010

Começa a Photokina e com ela vem uma avalanche de lançamentos

   Realmente esse mês de setembro não vai me dar sossego (e o início de outubro também) pois são muitos lançamentos de câmeras, lentes, flashes e todo tipo de acessório fotográfico na Photokina que está sendo realizada na cidade de Colônia na Alemanha que vocês podem acompanhar aqui. A Leica, por exemplo, lançou dois clones de câmeras famosas da Panasonic como ela costuma fazer: V-LUX2 e D-LUX5 são baseadas nos modelos FZ100 e LX5, respectivamente.
 FZ100 rebatizada: A Leica podia arrumar uma fonte mais bonitinha para o seu nome...

   Para conferir as especificações técnicas e um resumo desses novos modelos da Leica é só dar uma conferida nos reviews da  Panasonic LX5 e Panasonic FZ100 feitos aqui mesmo no mês de julho.
O logotipo da Leica dá um charme especial à melhor compacta do mundo


   A Casio lançou 4 modelos de uma vez: ZR10, Z16, H20G e Z2300 e vou falar rapidamente delas com ênfase no que mais se destacam. Informações comuns às 4 novas câmeras da Casio: Longa exposição de 4 segundos; estabilização de imagem por meio do sensor (exceto na Z16); alimentadas por bateria; snsibilidade ISO até 3200 (exceto na Z16 que vai até 1600); e nenhuma possui controles manuais. Os modelos Z2300 e Z16 serão comercializados aqui no Brasil e costumam ter preços abaixo da média.
 Mais uma compacta com sensor CMOS, a ZR10 mostra a ascensão dessa tecnologia

   A ZR10 é a única das 4 equipada com sensor CMOS (resolução de 12 MP) e devido a isso possui vídeos Full HD e um modo contínuo que chega a 40 fps na resolução mais baixa. Sua lente possui 7x de zoom cobrindo distância focal de 28-196 mm com abertura 3.0-5.9; macro de 2 cm incomum nessa marca; modo dedicado a HDR; LCD de 3 polegadas e média resolução.
   Opinião do blogueiro: O sensor CMOS traz boas especificações a essa câmera que mesmo sendo automática deve causar boa impressão, principalmente pelo modo HDR, vídeos Full HD e supermacro. Muito boa câmera.
 Não espere muita performance da Z16, o atrativo aqui é o baixo preço

   A Z16 é a mais simples de todas, chega custando apenas 100 dólares no exterior e suas especificações são bem básicas: Resolução de 12 MP; lente de 3x de zoom cobrindo distância focal de 35,5-106,5 mm com abertura de 2.9-5.4; vídeos WVGA (848x480); lamentável macro de 10 cm; LCD de 2,7 polegadas de baixa resolução.
   Opinião do blogueiro: O baixo preço e as especificações denunciam que é uma câmera para quem quer apontar e disparar sem maiores preocupações. Recomendada apenas para quem procura por câmeras de baixo custo.
 Essa Z2300 traz vídeos HD e foi um dos modelos escolhidos para o público brasileiro

   A Z2300 até surpreende em algumas especificações: Sua lente de 5x de zoom possui ângulo largo (26-130) com boa abertura de 2.8-6.5; resolução de 14 MP; vídeos HD (1280x720); macro de 5 cm; LCD de 3 polegadas e média resolução.
   Opinião do blogueiro: Se chegar aqui com um bom preço pode se tornar uma alternativa interessante aproveitando seu ótimo ângulo largo e vídeos HD. Recomendada a quem quer uma automática com um pouco mais de zoom.
 Superzoom com GPS integrado pode atrair bastantes fãs

   A H20G é a única que possui um GPS integrado (deve vir daí o G no nome) e parecia ser a mais avançada das 4 mas não tem controles manuais. É uma superzoom (10x) com ótimo ângulo super largo de 24-240 mm mas peca um pouco na abertura de 3.2-5.7; resolução de 14 MP; vídeos HD; macro de 7 cm; LCD de 3 polegadas e média resolução.
   Opinião do blogueiro: Recomendada apenas para quem quer uma superzoom totalmente automática mas sua distância focal de 24 mm é muito interessante, faltou uma abertura melhor.

20 de setembro de 2010

Fuji lança câmera com estilo e comandos retrô

   Olá pessoas, mês de setembro é um inferno pra quem escreve blog sobre fotografia. Eu não sabia que era assim, preciso escolher bem o assunto e tentar não inchar o blog pra não deixar assuntos importantes e até recentes muito pra trás. Escolhi falar hoje sobre a Fuji X100 porque a marca fez jus à fama de trazer novidades, é pedir muito trazer novidades? O que Canon e Nikon fizeram na semana passada foram apenas pegar o que tinha de melhor nas suas várias câmeras e juntaram em uma só, fizeram câmeras ótimas mas...e as novidades? É preciso inovar nesse mercado saturado de câmeras, o público consumidor quer algo novo e a Fuji (mais uma vez) fez seu papel de pioneira.
 Não vai custar barato por possui corpo de metal mas é linda...

   Chama muito a atenção o design retrô como o de algumas Leica mas não é só o design, os comandos também. Estão lá o timer frontal giratório, o dial exclusivo para tempo de exposição e anel de seleção de abertura na lente, que por sinal, é uma Fujinon 23mm f/2 e devido ao sensor CMOS APS-C de 12 MP equivale à distância focal de 35mm. Abertura fantástica, diga-se de passagem, mas como não possui zoom, não é uma câmera muito versátil. Talvez o leitor não esteja acostumado com esse tipo de câmera mas câmeras Leica e Sigma desse tipo são muito vendidas no exterior, é questão de cultura mesmo. Se quiserem posso até mostrá-las aqui no blog.
 O painel traseiro é totalmente de uma digital, ali o visual retrô some

   Essa lente permite macro de 10cm que não parece ser bom mas a abertura de f/2 ajuda e muito no fundo desfocado; a velocidade do obturador vai de 1/4000 a 30 segundos; abertura de f/16 para auxiliar no foco infinito e trazer ótimas fotos de paisagens ao fundo; modo contínuo de 5 fps; LCD de 2,8 polegadas; vídeos HD com som estéreo; não há flash integrado mas há sapata para flash externo; e agora as novidades: Filtro ND que dá aquele efeito de cachoeira congelada (entre outros) e viewfinder híbrido, pode ser tanto óptico quanto eletrônico com altíssima resolução. Para mim seria ótimo pois aprendi a dar valor ao eletrônico e sempre gostei do óptico.
 Controles idênticos ao das antigas reflex 35mm de filme

   Opinião do blogueiro: Uma câmera especial ao seu jeito, nada versátil pois possui uma única distância focal (não possui zoom) mas com tamanho compacto e sensor CMOS do tamanho usado nas DSLR somado a uma lente super rápida de f/2 e o sensacional processador EXR presente nas melhores câmeras Fuji são garantia de qualidade. Não vai ser barato e só vai estar à venda em 2011 mas eu não podia deixar de falar numa câmera que me agrada tanto pelo design como pelas especificações técnicas.

18 de setembro de 2010

Nova Kodak SLICE prova que toda câmera tem o seu valor

   Algumas câmeras foram produzidas especialmente para o público jovem e esse é o caso da Kodak SLICE que com um design limpo, bem fino e um enorme LCD de 3,5 polegadas com tecnologia touchscreen devem agradar ao público adolescente que ainda vão contar com ferramentas exclusivas de compartilhamento de fotos e vídeos incluindo Youtube, Facebook, Twitter e e-mail.
    Câmera linda e superfina, cabe no bolso e sua lente possui uma tampa protetora

   Como de costume nesse tipo de câmera, não se deve esperar grande performance: Apesar de contar com a ótima lente Schneider-Kreuznach, a abertura é uma das piores que já vi, 4.8-5.2 em uma lente com 5x de zoom cobrindo distância focal de 35-175mm, resumindo, por se tratar de uma câmera automática o ISO selecionado será em muitas vezes de 400 pra cima para suprir a falta de abertura e pra enquadrar a galera na foto vai ser preciso dar dois passinhos para trás; resolução de 14 MP; o flash também é fraco, alcance de 3 metros; e não há supermacro, apenas macro (?) de 10cm.
 LCD enorme e em formato wide que é uma nova tendência

   Mas como eu disse que essa câmera tem valor (para o público destinado a ela), a memória interna dela dispensa o uso de qualquer cartão pois é de 2 GB; outro ponto importante é a estabilização óptica não muito comum nesse tipo de câmera e sempre melhor que a estabilização digital; possui longa exposição bem aceitável de 8 segundos selecionada manualmente; vídeos HD (1280x720 a 30fps) de longuíssima duração limitados apenas pela capacidade de memória disponível e podendo usar o zoom óptico, função também incomum nessa categoria; e como não poderia deixar de ser num modelo fino, é alimentada por bateria.
Essa é para o público feminino

   Opinião do blogueiro: Câmera com muitos recursos que agradam a faixa etária entre 12 e 18 anos como a integração com redes sociais, vídeos longos e um super armazenamento tá super recomendada mas com a ressalva de que para as fotos saírem mais claras vai ser preciso usar ISO alto causando ruído acima do normal. A praticidade dessa câmera é sensacional.

17 de setembro de 2010

A família NX da Samsung está crescendo

   Tenho sido um pouco omisso em relação ao sistema NX mas é preciso admitir que depois dos lançamentos dos últimos meses parece ser um sistema mais promissor que o NEX da Sony pois a própria parece ter enterrado esse sistema com o lançamento das novas SLT. A Samsung também usa sensor CMOS de tamanho APS-C em corpo relativamente compacto sem espelhos.
 O corpo é semelhante ao de uma compacta mesmo com a lente 20-50mm acoplada

Depois da NX10, foi lançada a NX5 que é praticamente o mesmo modelo com poucas reduções nas características como LCD de menor resolução e a falta de proteção contra poeira, e agora é a vez da NX100 com total aparência de compacta e a exemplo da enorme maioria dos modelos desta marca é alimentada por bateria.
 Painel traseiro parece bem intuitivo e simples

   Não há novidades, poucas coisas mudaram em relação à pioneira NX10: A resolução de 14.6 MP; os vídeos em resolução HD (1280x720); sensibilidade ISO até 6400; LCD super brilhante de AMOLED com alta resolução e 3 polegadas; disparos que variam entre 1/4000 e 30 segundos; faixa de compensação de exposição entre -3 e +3. Tudo igualzinho ao modelo anterior e sem grande destaque, a diferença é que neste novo modelo de corpo bem compacto não há flash pop-up, apenas a sapata para flash externo tal qual os modelos Micro 4/3 da Olympus.
 Lente estilo pancake 30mm f/2 é uma das opções para esse sistema

   Opinião do blogueiro: Salvo pela falta de flash e corpo compacto da NX100, a Samsung lançou 3 modelos da sua série NX praticamente iguais. Não há dúvidas de que é um sistema promissor: Corpo compacto + lentes intercambiáveis + sensor APS-C é uma nova tendência mas há uma necessidade de novidades, não vejo razão para esse inchaço no mercado. A NX5 nem foi lançada nas Américas e a Samsung precisa repensar sua estratégia de marketing para esse sistema não começar a ser visto como fracasso.

16 de setembro de 2010

Nova DSLR da Olympus desbancaria fácil alguns medalhões aqui no Brasil

   Assim como na postagem sobre a Pentax, digo que é uma pena a Olympus não investir no nosso mercado pra comercializar suas DSLR. A nova Olympus E-5 segue a linha de sensores e montagem de lentes 4/3, CMOS de 12 MP e tem o dual slot SD/Compact Flash que cobrei da Nikon D7000. Se há dois slots, por que não aumentar o leque de possibilidade dos usuários? Outra coisa boa, corpo em liga de metal leve à prova d'água e poeira, querem mais? A Olympus garante que o sistema de autofoco dela (com 11 pontos na E-5) é o mais rápido do mundo! Mais uma coisa: Garantia de sensor com 150 mil cliques, coisa de profissional e pra finalizar, estabilizador de imagens no corpo da câmera.
A Olympus E-5, como todas as outras DSLR da Olympus, possuem fator de corte 2 pelo sensor 4/3


   Um dos destaques desta câmera é a função para HDR que tem chamado a atenção de muitos fotógrafos geralmente feita com 3 imagens em sequência usando exposições diferentes, na E-5 usam-se até 7 imagens em sequência. Os modos de cena da Olympus também sempre foram mais criativos que os de outras marcas e podem ser usados em todos os modos de disparo, inclusive o ótimo efeito dramático que dá aquele tom de névoa na imagem. Atenção também para a bateria super durável que promete cerca de 870 cliques se o live view não for usado.
Muitas funções dedicadas no topo da câmera devem dar muita agilidade

   Outras especificações: Disparos vão de 1/8000 a 60 segundos (escala mais ampla que a média das outras câmeras); vídeos em resolução HD limitados a 2GB de tamanho; LCD móvel de 3 polegadas com alta resolução; ISO até 6400 (abaixo da média atual); modo contínuo de 5 fps limitado pelo espaço no cartão de memória; e alcance do flash chega a 18 metros. Uma informação importante sobre a assistência técnica da Olympus aqui no Brasil: As autorizadas se encontram apenas nas cidades de São Paulo, Taubaté e Rio de Janeiro, porém, ela oferece o serviço de logística reversa em que você entra em contato por telefone e é gerado um código que serve para enviar sua câmera gratuitamente pelos correios até a autorizada.
 Painel traseiro com seu versátil LCD móvel

   Opinião do blogueiro: Super câmera, cheia de atrativos, novidades e belas especificações. alguns reclamarão do baixo ISO já que hoje em dia é normal ter 12800 mas...o que fazer com uma foto dessas? O bom é ter uma câmera que te dê todos os recursos para uma boa foto sem depender do ISO e essa câmera é a Olympus E-5, talvez a mais avançada que já postei aqui. Super recomendada mas quem vai trazer ela do exterior pra cá? 1.700 doletas apenas o corpo...

15 de setembro de 2010

Chegaram as novas Canon G12 e SX30!

   Lançamentos super aguardados neste mês, as sucessoras de G11 e SX20 trazem poucas novidades mas uma das modificações feitas na Canon SX30 impressiona demais pois colocaram nada menos do que 35x de zoom nela, mais uma vez: 35x de zoom! Onde vamos parar? Com 20x de zoom eu já faço ótimas fotos da lua, mostrando até as crateras e mais cedo até brinquei com o pessoal do twitter dizendo que com 35x daria pra fotografar DENTRO das crateras, lembrando que ainda tem 4x de zoom digital totalizando 140x de zoom, melhor deixar pra lá...
 A Canon traz um design mais robusto para sua superzoom

   Mas nem tudo são flores, há algo de podre no mundo da Canon e é a resolução pois ela entrou na casa dos 14 MP gerando densidade de megapixels altíssima e consequentemente ruídos que já mostravam suas garrinhas na SX20. Suas especificações técnicas indicam uma evolução na lente pois seu ângulo mais largo permite distância focal de 24mm, era o que estava faltando e com 35x chega-se à absurda distância focal de 840mm! Mas reparem em algo muito importante: Essa distância focal é a mesma da Olympus SP800, ou seja, no final das contas os 35x da SX30 são a mesma coisa que os 30x da SP800, a diferença está no ângulo largo que é de 24mm da Canon contra 28mm da Olympus. O resto continua a mesma coisa em relação à sua antecessora menos as pilhas que foram trocadas por bateria.
 O LCD móvel está presente também nesse modelo

   A Canon G12 tinha para onde evoluir, não evoluiu e realmente perdeu o trono de melhor compacta para a LX5. Pouca coisa mudou, não foi aumentado o ângulo diminuindo a distância focal pois continua em 28mm, poderiam ter aumentado a resolução do LCD e isso não aconteceu mas foi mantida a resolução de 10 MP, o visor óptico de verdade como nas DSLR (não é eletrônico), a sapata para flash , o LCD móvel e foram incluídos os efeitos fisheye e tilt-shift já se tornando praxe nas câmeras desta marca.
 Anel de controle presente na lente da S90 agora também na G11

   Ainda assim continua sendo uma câmera estupenda, apenas perdeu espaço para a Panasonic mas isso muda a cada ano. A diferença é que a Nikon está fungando no cangote dela e é preciso mais mudanças nessa câmera para 2011, é preciso arriscar, inovar e isso é uma tradição na Canon. A maior evolução que houve foi o acréscimo de vídeos HD (1280x720 de 24 fps), parecido com o que houve na S95 e também foi inserido um dial frontal, somados aos 3 dials na parte de cima ajudam ainda mais para se ter agilidade com essa câmera.
Fantástico LCD móvel muito útil foi mantido

   Opinião do blogueiro: Os 35x de zoom da SX30 impressionam mas a resolução de 14 MP também impressionam negativamente na mesma proporção e também possui os efeitos fisheye e tilt-shift, recomendada com a ressalva da resolução pois é esperado com isso mais ruído. A G12 continua sendo uma câmera maravilhosa mas pra quem não se importa com vídeos HD e os efeitos citados acima, pode comprar sua G11 sossegado. SX30 e G12 chegam ao mercado custando 430 e 500 dólares respectivamente.

Nikon D7000 chega com ares de sucessora da lendária D90

   Setembro é um mês mágico para os fotógrafos, todos os anos são dezenas de lançamentos e não deixa de ser a briga pra ver qual empresa vai lucrar mais no Natal. Uma série de postagens com lançamentos vem aí e vou começar com a DSLR da Nikon que chega com uma responsabilidade enorme: Suceder a super aclamada (por crítica e público) câmera D90. Não é fácil e agora com esse blog tenho percebido um certo imediatismo do pessoal. Calma gente, nem sempre uma câmera com boas especificações técnicas se torna uma boa câmera na prática, não vamos ser cobaias.
 LCD  no topo da câmera, tradicional nas DSLR Nikon

   A D7000 traz novidades como corpo em liga de metal leve e protegida contra poeira e umidade, parece que vai ser a câmera mais barata com essa característica; duplo slot para cartões SD que permite gravar a mesma imagem simultaneamente nos dois ou gravar JPEG em um e RAW no outro, ou gravar primeiro em um cartão e quando acabar o espaço livre, parte para o segundo cartão automaticamente. Acredito que esse duplo slot seria mais proveitoso se fosse um SD e um Compact Flash que dizem ser mais resistente; a fabricante também garante 150 mil cliques, nível de câmeras profissionais.
 Reparem que há dials sobrepostos à esquerda com várias funções embutidas

   Bem, vamos às especificações técnicas que é o que interessa: 16 MP em um sensor CMOS DX (levei várias broncas de nikonzeiros quando eu falava que o sensor era APS-C) de 3,55 cm² igual ao da D3100; possui motor de foco interno então ninguém precisa se preocupar com autofoco nas lentes AF com incríveis 39 pontos de autofoco; o disparo mais rápido chega a 1/8000 permitindo extrair o máximo de lentes claras; a longa exposição segue o padrão de 30 segundos; compensação de exposição de -5 a +5; vídeos Full HD de 24 fps; LCD de 3 polegadas com alta resolução; flash com alcance de 12 metros; e o ISO pode chegar a 25600.
 Câmera de médio porte para o padrão DSLR mas com características mais avançadas

   Opinião do blogueiro: Não traz grandes novidades nas suas especificações técnicas a não ser os 39 pontos de autofoco, começa custando 1.200 dólares só o corpo e seu kit virá com lente 18-105mm por 300 dólares a mais. O que vai fazer sucesso é a resistência do seu obturador e também do seu corpo em liga metálica além do motor de foco que a Nikon ficou devendo em versões mais baratas. O ponto fraco parece ser o flash, mais fraco que o das Canon. A impressão que passa é que as DSLR tem sido "mais do mesmo", poucas coisas a evoluir, então pegam o que tem de melhor em vários modelos anteriores mas...bola dentro da Nikon!

9 de setembro de 2010

Pentax K-r, nova DSLR na área (pelo menos no exterior)

   Hoje foi dia de lançamento pra Pentax, a nova K-r vem pra substituir as aclamadíssimas K-m (K2000) e K-x, pelo menos no exterior já que no Brasil a Pentax sequer possui representação comercial. Uma pena essa empresa tão grande e importante ignorar um mercado tão consumista como o brasileiro, isso prejudica quem gostaria de ter uma câmera dessas (como o escriba aqui) pois fica meio impossibilitado de comprar lentes e acessórios, é um verdadeiro tiro no escuro mas pra quem tem disponibilidade de viajar ao exterior é uma ótima opção pois compete de igual pra igual com Canon, Nikon e Olympus (outra que ignora o Brasil em relação a DSLR).
 Escolhi a versão rubronegra por ter uma certa afinidade com essas cores juntas...

   As DSLR da Pentax possuem algumas peculiaridades como a disponibilidade das cores branca e vermelha além da tradicional preta e a possibilidade de se usar bateria ou pilha (com auxílio de um adaptador opcional), fica a gosto do freguês. Mas que fique bem claro que, como eu já disse em outros tópicos anteriores, a carga da pilha dura muito mais porém a bateria carrega em muito menos tempo. Esse modelo possui sensor CMOS de tamanho APS-C de 12 MP, com destaque para os 11 pontos de autofoco e sensibilidade ISO que pode chegar a 25600.
 Comandos simples sem nenhuma complicação

   O modo contínuo de até 6 fps e os vídeos HD (1280x720, 24 fps) também irão agradar os seus felizes usuários assim como os disparos super rápidos de 1/6000 de segundo! Poucas câmeras são mais rápidas que ela e os entusiastas do HDR e bracketing ainda vão se deparar com modos dedicados a essas técnicas. Outros atrativos interessantes são o motor de foco e estabilizador de imagens presentes no corpo da câmera, independentemente das lentes a serem usadas.
Painel traseiro com menos botões que o normal indica muitos menus

   O seu LCD mede 3 polegadas com altíssima resolução e possui a função live view, e certamente daqui pra frente vai estar presente em todas as DSLR; seu flash alcança até 12 metros; há a possibilidade de tranferência de arquivos via infravermelho; usa cartões SD e com atualização de firmware pode aceitar cartões SDHC com capacidades maiores; e sua faixa de compensação de exposição vai de -3 a +3, não chega a ser um ponto fraco mas hoje já há alguns modelos de DSLR em que essa faixa é bem mais abrangente indo -5 a +5.
 Adaptador vendido separadamente para se usar pilhas em vez de baterias

   Opinião do blogueiro: É uma câmera fantástica, a marca Pentax faz muita falta aqui no Brasil pois ficamos muito restritos a Nikon e Canon e fotografia não se restringe a elas duas. As lentes Pentax são de ótima qualidade e quem tiver a oportunidade de comprar corpo e lentes no exterior pode ficar sossegado. A marca é super recomendada, qualidade garantida e não vão se arrepnder. Eu mesmo gostaria muito de ter uma...

8 de setembro de 2010

Nikon traz mais 3 compactas para o mercado

   No dia de hoje a Nikon anunciou o lançamento de mais 3 compactas: S80, S8100 e P7000. A máxima de que "quantidade não é qualidade" fica evidente aqui pois a Nikon segue sem empolgar com as compactas (exceção feita à Nikon P100 e um dos modelos de hoje). A impressão que passa é que ela nunca vai dar a mesma atenção ao público menos exigente que ela dá aos seus equipamentos mais avançados. Vou fazer uma postagem semelhante a que fiz com a Canon semanas atrás, um review bem rápido de cada um dos modelos, lembrando que a Nikon não tem divulgado o alcance do flash nem o modo contínuo de suas câmeras.


 Modelo superfino e também possui uma lente de construção bem sólida
  
   O grande atrativo da S80 é, sem dúvida, o seu brilhante visor de OLED de 3,5 polegadas em vez do LCD. Esse visor já é usado em alguns modelos da Samsung e a nitidez é aburdamente impressionante e além disso é um modelo superfino e com tecnologia touchscreen, prato cheio para o público jovem e feminino. O caldo começa a entornar quando temos 14 MP entupindo um sensor de 1/2.3"; lente de 5x de zoom cobrindo distância focal de 35-175mm com abertura de 3.6-4.8; macro (?) de 7cm; estabilizador óptico; vídeos HD com taxa de 24 fps; é alimentada por bateria.
   Opinião do blogueiro: Feita para os dois tipos de público mencionados acima, já para os mais exigentes...bem, a próxima, por favor.
Faltou um modo manual mas no modo geral é uma boa câmera

   Na S8100 a novidade é o sensor CMOS que o leitor do blog já sabe que permite vídeos Full HD (1920x1080), melhor desempenho em condições de baixa luminosidade e ISOs altos além de um modo contínuo mais rápido. Além disso, sua resolução é de 12 MP; lente de 10x de zoom cobrindo distância focal de 30-300mm com abertura de 3.5-5.6; macro (de verdade) de 1cm; LCD de 3 polegadas de altíssima resolução; estabilizador óptico; e alimentada por bateria.
   Opinião do blogueiro: Desprovida de controles manuais, vale por ser uma superzoom bem compacta e o sensor CMOS é garantia de bons cliques.
 Por fora não tem muita coisa diferente da sua antecessora P6000

   A P7000 vale uma atenção especial, é concorrente direta das séries LX da Panasonic e G da Canon, e aí o bicho pega. Ela veio equipada com 3 dials e na minha opinião, quanto mais acesso direto às funções é melhor, dá mais agilidade em vez de acessar menus. O sensor é grande e com 10MP aliados a uma lente de construção bem sólida, é esperado qualidade acima da média. A clássica lente 28-200mm de 7x de zoom possui abertura de 2.8-5.6 e uma função interessante chamada zoom memory que aplica rapidamente distâncias focais frequentemente usadas nas DSLR: 28, 35, 50, 85, 105, 135 e 200mm. O macro é de 2cm; possui estabilização óptica; vídeos HD (1280x720) com taxa de 24 fps; possui sapata para flash e raro viewfinder óptico com ajuste dioptral; é alimentada por bateria bastante durável.
 Infinidade de controles facilitando a vida do fotógrafo, semelhante à Canon G11

   Opinião do blogueiro: Me parece ser a melhor compacta que a Nikon já fez. A lente é boa, o sensor é grande, possui 3 dials facilitando acesso a funções que normalmente dependeriam do menu como compensação de exposição e bracketing, possui obviamente controles manuais e de prioridades e a presença de viewfinder óptico e sapata para flash dão todas as condições para ótimas fotografias, só faltou a Nikon seguir a tendência de Canon, Sony e Panasonic que lançaram lentes super rápidas. Super recomendada, resta saber quanto vai custar aqui no Brasil já que no exterior seu preço inicial é de 500 dólares, não deve custar menos que 1.300 reais ao chegar aqui.

7 de setembro de 2010

Técnica Tilt-Shift em campanha publicitária

   Eu estava conversando hoje pelo MSN com meu amigo Marcus Gorbachev, colaborador de longa data aqui do blog, e lembrei da campanha publicitária do Itaú Personnalité. São vídeos interessantíssimos todos feitos com a técnica Tilt-Shift usando lentes especiais, técnica essa que já foi citada algumas vezes mas bem superficialmente. Trata-se de uma mudança de perspectiva, objetos reais ficam com aparência de maquete e este efeito pode ser reproduzido em fotografias também no Photoshop, nos vídeos apenas com lentes apropriadas. Aqui vai o link para o canal do Itaú Personnalité no Youtube com os vídeos e o making of da campanha.
Lente 24mm f/3.5 da Nikon para tilt shift custa a bagatela de 5 mil reais

   A técnica consiste em aplicar uma inclinação (tilt) e um deslocamento (shift), causando essa "ilusão"  e transformando a imagem numa perfeita miniatura e uma lente própria para executar essa tarefa custa absurdamente caro e só é indicada para trabalhos de arquitetura ou, no caso da campanha acima, publicidade. Felizmente há duas opções mais baratas de se fazer o tilt-shift, uma delas é simulando o efeito no Photoshop e a outra é usando uma das novas compactas Canon que estão vindo com este efeito embutido.
 A Canon 5D Mark II foi uma das câmeras usadas na campanha dirigida por Enio Berwanger

   Os modelos que estão trazendo este efeito além do olho de peixe (fisheye) são os SD4000 e SD45000, S95 e SX130, todos já citados em postagens aqui no blog. O mais interessante é que o modelo SX130 está custando apenas 250 dólares no exterior, o que me faz pensar que vai chegar ao Brasil custando cerca de 800 reais mas com expectativa de baixar bastante de preço até o fim do ano, só espero que não demore muito pra chegar aqui.
 Canon SX130: Modelo mais barato do mercado que permite fotos e vídeos com efeito tilt-shift

   Como são modelos muito recentes ainda não sei se este efeito é reproduzido de forma aceitável nestas compactas e também estou curioso pra sabe se isso vai chamar a atenção da concorrência. Me parece ser uma tática para desviar o foco do aclamadíssimo sweep panorama da Sony e tentar trazer para a Canon o público ávido por novidades mas precisa de mais divulgação.

Informação adicionada no dia 09 de setembro: O atento leitor Alan Genuino lembrou que a Canon SX210 também possui os efeitos tilt shift e fisheye.

Informação adicionada no dia 23 de setembro: O atento leitor Aurélio avisa que com os programas After Effects e Visual Studio Pro X3 é possível reproduzir os efeitos tilt-shift em vídeos sem o uso de lentes específicas.

5 de setembro de 2010

Comprar cartão de memória não é tão simples assim...

   Tudo na vida evolui e quando falamos de tecnologia a evolução acontece de forma exponencial. A primeira câmera digital que usei usava um cartão de 16MB e sobrava espaço mas com o aumento assustador da resolução (que os amigos do blog já sabem que se refere a tamanho e não a qualidade) se tornou necessário adquirir dispositivos de armazenamento de capacidades sempre mais alta. Hoje, 2GB que parecia uma coisa absurda pode estar se tornando pouco espaço e a queda dos preços também ajuda.
 Cartão Compact Flash com velocidade de 15MB/s, ainda muito usado em DSLR

   Quando eu digo que não é tão simples comprar um cartão é porque hoje em dia a escolha não se resume apenas à capacidade, com a chegada dos vídeos HD e Full HD, é necessário que o cartão também tenha alta velocidade para evitar perda de dados, o famoso lag. Outra coisa: Principalmente no Full HD consome-se muito cartão, o tamanho dos vídeos fica bem grande.
 Cartões Extreme de classe 6 com velocidade de 30MB/s

   Hoje em dia há cartões específicos para vídeos como os da linha Sandisk Extreme que são os mais recomendados mas também podem ser utilizados os Sandisk Ultra mas aí já pode haver possibilidade de lag, o que difere aí é a velocidade pois hoje os cartões SDHC de alta capacidade se dividem em classes e quanto maior o número, melhor. Os Ultra chegam a velocidade de 15MB/s e os Extreme até 60MB/s. Não economizem na hora de comprar cartões para fazer vídeos, principalmente nas DSLR, tem que ser no mínimo Classe 4 mas o ideal é de Classe 6 pra cima.
 Cartão classe 6 da Kingston que é um dos que uso nas minhas câmeras

   Outra marca recomendada é a Kingston com sua série Ultimate de altíssima velocidade e seus cartões SDXC de altíssima capacidade, já vi até cartões com 64GB de espaço! Minha preferência é pelos Sandisk mas também há cartões de Sony, Panasonic, Toshiba e outras boas marcas, o único problema é que esses quando são encontrados (o que já é difícil) não costumam ser baratos. Os Sandisk Ultra já podem ser encontrados por menos de 60 reais.
 Cartão de altíssimas capacidade e velocidade, um luxo para quem pode...

   Agora você já sabe: Não basta comprar qualquer cartão compatível com sua câmera, se seu modelo faz vídeos HD procure cartões com velocidade a partir de 15MB/s, se faz vídeos em Full HD é necessário velocidades maiores como os de 30 MB/s.
Related Posts with Thumbnails